Marcos Ariel leva o melhor da Bossa Nova e do jazz ao Dolores Club nesta quinta-feira

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O pianista, cantor e compositor Marcos Ariel leva sua experiência de mais de 40 anos de carreira ao palco do Dolores Club nesta quinta-feira, dia 7 de julho. A partir das 21h, o músico dará início ao show “Jazz Carioca”, no qual mostrará o melhor da Bossa Nova, do jazz e do choro. No repertório foram incluídas canções como “Águas de Março”, “Desafinado”, “Samba de uma nota só” e “Luiza”. Além delas, serão apresentados clássicos do jazz, como “Blue Monk”, “Stella by starlight”, “Spain”, “Night and day”, “Round midnight” e “Donna Lee”. No choro, o set list será composto por “Apanhei-te cavaquinho”, “Odeon”, “Brasileirinho”, “Carinhoso” e “Noites Cariocas”. Músicas autorais, claro, não poderiam ficar de fora. As escolhidas foram  “Ponteio da manhã”, “Lua Branca”, “Green Eyes”, “Calma”, “Conversa com os Anjos”, “Terra do Índio” e “Trem das sete”.

O carioca Marcos Ariel tem cerca de 30 álbuns lançados no Brasil e no exterior. Suas composições desde cedo atravessaram fronteiras; seu primeiro LP, “Bambu”, foi lançado na França em 1986. Em seguida, o disco “Terra do Índio”, lançado nos Estados Unidos, foi eleito pela revista “Jazziz” como um dos melhores lançamentos do Jazz no país.

A característica mais marcante nas apresentações de Marcos Ariel é seu poder de interação com a plateia, experiência que desenvolveu em seu trabalho como apresentador de programas de rádio. Além de virtuoso instrumentista e cantor, o músico revela-se um comunicador excepcional conversando com o público em português ou inglês, de forma descontraída, transmitindo informações sobre o roteiro do show.

Dolores Club

Inaugurado em maio, o Dolores Club é o novo espaço de música do Grupo Scenarium. O nome que batiza o local é uma homenagem a todas as artistas que marcaram diferentes épocas. À frente do estabelecimento estão os empresários Plínio Fróes, um dos principais articuladores da revitalização da Lapa nos anos 90, e Nelson Torzecki.

O espaço, onde décadas atrás funcionou a gafieira Humaitá Atlético Clube, foi reformado em 2002 e guarda a aura de outra grande artista brasileira, a cantora Emilinha Borba, que se apresentou no local e cujo retrato emoldurava uma das paredes. Para o novo empreendimento, Fróes investiu numa decoração temática. Cartões-postais românticos antigos e capas de disco da Bossa Nova agora fazem parte da ambientação. O espaço conta também com um armário art déco, usado em navios, com roupas de Emilinha Borba e da cantora Adelaide Chiozzo. Os vestuários foram cedidos anos atrás ao Rio Scenarium, mas nunca foram expostos.

No lounge, a grande atração é um piano de cauda adquirido da mansão da Urca de Abrahm Jabour, um dos maiores exportadores de café do mundo nos anos 50. O instrumento foi muito utilizado em apresentações de Elis Regina durante os famosos saraus organizados no local. Para que se possa admirar a beleza de seu mecanismo, ele conta com um tampo de vidro e iluminação interna.

Gastronomia

No Dolores Club, a gastronomia também acompanha o clima da era de ouro do jazz O cardápio inclui quatro pratos típicos das culinárias Creole e Cajun, servidas em New Orleans, nos Estados Unidos, cidade onde o jazz nasceu. Mas todos foram adaptados aos costumes e ao paladar dos brasileiros. Um deles é o Jambalaya a Dolores (R$ 69), uma paelha de frutos do mar com acento Cajun. Outra opção é o La Creole à Billie Holiday (R$ 63), um filé de peixe marinado na cachaça envelhecida com limão galego grelhado ao molho cremoso de caju. É servido com arroz molhado com polpa de tomates frescos, mini cubinhos de legumes frescos temperados e levemente apimentados. Tem ainda o Colombo a Peggy Lee (R$ 59), um picadinho ao molho Cabernet, servido com arroz branco, ovo poché, farofinha de sementes, banana assada e batatas fritas rústicas na manteiga de estragão. Por fim, a Pasta Manhatan (R$ 42) é um rigatone à putanesca com acento cajun.

Para os veganos, as opções são: Biryani de cogumelos (R$ 43), uma caponata de legumes no forno ao azeite extravirgem, batatas em lâminas salteadas com alho-poró aos três cogumelos (shiitake, shimeji e Paris) laminados. Servido com farofinha com crocantes de amendoim. E Salada Nara Leão (R$ 41) – Salada da casa com tirinhas grelhadas de peito de frango, alface americana, rúcula, tomate-cereja, palmito, tirinhas de manga, lascas de parmesão e crouton.

Para quem desejar petiscar, as opções são: Accras à New Orleans (R$ 60) – lâminas de bacalhau empanadas com salsinha, cebolinha e tabasco green. Tartar de salmão à New Jersey (R$ 63) – Tartar de salmão com cream cheese e cebolinha. Catibias à brasileira (R$ 37) –  Oito unidades de croquetinhos de carne com tempero creole ao gorgonzola empanados com panko. Pastelitos San Diego (R$ 39) – Mini pastéis de camarão ao catupiry 8uni. Bruschetta Veneta (R$ 35) – Seis unidades das tradicionais brusquetas italianas com a influência da cozinha de New Orleans. Batatas Fritas Rústicas (R$ 35) – batatas com páprica e pepper. De sobremesa, a casa oferece srudel de maçã com sorvete de nata (R$ 23), sorvete de queijo com goiabada (R$  22) e torta mousse com sorvete (R$  23).

O ambiente tem, ainda, um clube de uísque dedicado aos apreciadores da bebida. Numa antiga vitrine de farmácia dos anos 1900, ficam expostas garrafas de 12, 15 e 18 anos. O cliente poderá comprar uma delas, deixá-la guardada na casa e continuar bebendo em outros dias. A garrafa será identificada com o nome do dono.


SERVIÇO:

Dolores Club

Rua do Lavradio, 10, Lapa, Rio de Janeiro.

Horário de abertura: 19h

Shows: 21h

Local com acessibilidade.

Capacidade: 120 pessoas

Área do Salão: 450m²

Entrada: R$ 30 (Lets.Events – https://lets.events/e/marcos-ariel-jazzcarioca); e R$ 50 (na hora).

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