Preocupado com os altos índices, Dr. Samuel Goncalves chama atenção para métodos positivos contra a obesidade

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A obesidade é considerada um problema de saúde pública que atinge hoje, segundo o IBGE, 26,8% dos adultos no Brasil. Logo, não resta dúvida: torna-se urgente fazer algo. Por esse motivo, a medicina tem buscado alternativas eficazes para o tratamento tradicional da obesidade, que também é vista como uma epidemia pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

O Dr. Samuel Gonçalves (CRM 21449/PE), pós graduado em nutrologia, endocrinologia e medicina intensiva e referência nacional no combate à obesidade, aponta que novos fármacos têm surgido como alternativa para ajudar àqueles que se encontram acima do peso. “Existem casos, em especial de pacientes com IMC acima de 30, que envolvem diversos fatores fisiológicos e até mesmo psicológicos, onde apenas prescrever dieta e exercícios físicos não será suficiente para atingir os resultados desejados, sendo necessário fazer uso de medicação que auxilie o paciente a suprimir o apetite ou acelerar a perda de gordura no organismo. Hoje, cada vez mais se torna unânime entre os médicos e especialistas desta área o uso de substâncias que atuem como agonista de receptores GLP1, que têm mostrado grandes resultados no combate à obesidade.”

Novos tratamentos

O Dr. Samuel Gonçalves aposta em uma classe de medicamentos como promissoras no combate à obesidade. “Acredito que tanto a Tirzepatida quanto a Cagrilintida serão grandes armas no tratamento da obesidade. Tais drogas contribuem de forma espetacular para a perda de peso através do controle de apetite dos pacientes. Além do mais, terão sua aplicabilidade semelhante à Semaglutida, que é um agonista de receptores GLP1, e hoje está no topo da lista dos mais prescritos para pacientes obesos.”

Em um estudo randomizado, realizado pela University of Calgary Cumming School of Medicine e com a revista científica The Lancet, feito com essas substâncias, todas as doses do novo tratamento injetável uma vez por semana produziram perda de peso significativamente maior do que o placebo. A redução média estimada no peso corporal desde o início até a semana 26 foi de até 10,5% do peso corporal. Os pesquisadores também apontaram que o declínio no peso corporal observado com a cagrilintida ainda não havia atingido um platô na semana 26. As quedas nos triglicerídeos e no colesterol também foram significativamente maiores.

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