Empresário Gui Taschetti fala sobre o atual mercado de influenciadores e impacto da pandemia

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Em um cenário onde o mercado de influenciadores continua a crescer de maneira exponencial, Gui Taschetti, CEO da Prado Comunicação, compartilha suas perspectivas sobre as dinâmicas atuais e as tendências emergentes do setor.

Gui Taschetti reconhece a complexidade e os desafios do mercado de influenciadores, destacando a proliferação de indivíduos sem propósito claro e discurso sólido. “Eu vejo o mercado de influenciadores hoje ainda muito prostituído”, afirma Taschetti. “Infelizmente, a cada dia aparecem mais e mais influenciadores sem propósito, sem um discurso sólido, que acaba tornando o ambiente ainda mais competitivo para os que fazem um trabalho sério. Mas seguimos firmes fazendo um trabalho sério para que essa competitividade não nos atinja e nem atinja os nossos influenciadores.”

Apesar dos desafios, Taschetti também observa mudanças positivas e uma crescente profissionalização no setor. “As mudanças até que são positivas, tirando a defasagem do mercado. Vejo um ambiente mais profissionalizado”, comenta. “Vejo os influenciadores começando a enxergar suas carreiras como uma empresa, de fato, é até motivante.”

Comentando sobre o impacto da pandemia no mercado de influenciadores, Taschetti revela: “A pandemia foi a época em que os influenciadores mais trabalharam e fizeram fortuna. Porque a verba de marketing das empresas estava quase 100% destinada a eles. Não se podia fazer evento, ativação, e etc. O crescimento do faturamento em marketing de influência nos anos pandêmicos superou 120%. Chega a ser triste de falar, mas a pandemia foi ótima para esse mercado.”

Sobre o futuro, Taschetti expressa suas esperanças e preocupações: “Pro futuro espero ver a maioria desses influenciadores realmente tendo algo relevante pra entregar pras pessoas, assim se tornando artistas respeitados, e utilizando de toda visibilidade pra as construção de coisa realmente sólidas. Esse é o meu maior desejo pro futuro. E pros que não acordarem a tempo, e não tiverem a opção de abrir um onlyfans, a volta pro CLT é certa. Infelizmente!”

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