A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e da subprefeitura de Jacarepaguá, demoliu, na manhã desta terça-feira (19/07), construções irregulares em área pública sobre o manguezal que integra o complexo lagunar de Jacarepaguá, no Itanhangá, Zona Oeste do Rio.
A ação impediu o avanço das construções, que estavam aterrando a lagoa e suprimindo a vegetação de mangue. Por sua importância biológica, o manguezal é considerado Área de Preservação Permanente, pois é berçário natural de uma série de animais, portanto, é uma área não edificante.
Os responsáveis pela obra já haviam sido notificados para paralisar a ação e demolir as construções ilegais, mas nada foi feito.
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Esta é uma ação importante para restaurar um trecho das margens da Lagoa da Tijuca. Nossa região é muito rica em biodiversidade e belezas naturais. Não podemos permitir esse tipo de ocupação
pontuou o secretário de Meio Ambiente e vice-prefeito do Rio, Nilton Caldeira.
O coordenador de Defesa Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente, José Maurício Padrone, destacou a importância dos manguezais e afirmou que as ações de combate às construções ilegais vão seguir ocorrendo com agilidade e afinco.
Seguimos agindo prontamente para combater as construções ilegais em Áreas de Preservação Permanente da cidade. Os manguezais prestam valiosos serviços ambientais e não iremos tolerar nenhum tipo de irregularidade.
José Maurício Padrone, Coordenador de Defesa Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente da Cidade do Rio
Estavam aterrando a beira da lagoa, construindo um muro exatamente onde pessoas pegam suas balsas para trabalhar e, além disso, em cima do espaço que é uma praça! Além de crime ambiental, é uma falta de respeito com o próprio morador
concluiu a subprefeita de Jacarepaguá, Talita Galhardo
A operação também contou com o apoio da Polícia Militar Ambiental e da Comlurb.