Reduzir os impactos das mudanças climáticas é urgente — e possível, diz Romulo Arantes, CEO da Pau Brasil

Redação
4 min. leitura

Pioneiro no mercado de carbono no Brasil, empresário defende soluções que unem conservação ambiental e geração de renda para enfrentar a crise climática com responsabilidade e escala

As mudanças climáticas deixaram de ser uma previsão distante e se tornaram uma realidade cada vez mais presente no cotidiano das cidades, no campo e na economia global. Ondas de calor extremo, chuvas intensas, escassez hídrica e perda da biodiversidade são apenas alguns dos efeitos de um planeta em desequilíbrio. Para Romulo Arantes, CEO da Pau Brasil, uma das empresas pioneiras no mercado de carbono no país, o desafio agora é agir com estratégia, urgência e compromisso ambiental real.

“Reduzir os impactos das mudanças climáticas não é mais uma escolha — é uma necessidade coletiva. Mas isso só será viável se envolvermos todos os setores da sociedade, com modelos sustentáveis e financeiramente viáveis”, afirma o executivo.

O papel do mercado de carbono

A Pau Brasil atua com foco em projetos de conservação florestal, regeneração de áreas degradadas e geração de créditos de carbono certificados. Esse modelo permite que empresas e organizações compensem suas emissões de gases de efeito estufa ao investir na preservação de biomas como a Mata Atlântica, a Amazônia e o Cerrado.

“O mercado de carbono é uma das ferramentas mais eficazes que temos para mitigar os efeitos da crise climática. Ele remunera quem preserva e promove uma transição para uma economia mais limpa”, explica Romulo.

Soluções que vão além da compensação

Para o empresário, não basta “pagar pela poluição”. É preciso inverter a lógica destrutiva atual e regenerar o que foi perdido, criando alternativas econômicas para populações locais e pequenos produtores.

Entre as iniciativas promovidas pela Pau Brasil estão:
• Reposição florestal com espécies nativas
• Criação de corredores ecológicos
• Parcerias com comunidades tradicionais
• Educação ambiental e capacitação
• Tecnologia para monitoramento e transparência dos projetos

“Quando falamos em preservar a floresta, também falamos em preservar vidas, culturas e economias locais. O impacto precisa ser ambiental e social”, reforça Arantes.

O Brasil como protagonista climático

Com uma das maiores biodiversidades do mundo e uma matriz energética relativamente limpa, o Brasil tem um papel estratégico no combate à crise climática. Mas, para isso, é necessário ampliar investimentos em conservação, ciência, inovação e políticas públicas de longo prazo.

“Somos um país com imenso potencial ambiental e um ativo valioso: nossas florestas. Precisamos transformar isso em desenvolvimento sustentável, com inteligência, regulação séria e incentivos à economia verde.”

Ação individual e pressão coletiva

Além da atuação do setor produtivo e dos governos, o CEO da Pau Brasil defende o protagonismo do cidadão na transição ecológica. Isso inclui escolhas de consumo mais conscientes, apoio a marcas sustentáveis, engajamento político e cobrança por transparência climática.

“Cada pessoa pode ser um vetor de transformação. A mudança começa quando entendemos que o planeta não precisa ser salvo: ele precisa ser respeitado. E isso depende de todos nós.”

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