No dia 1º de abril, popularmente conhecido como o Dia da Mentira, Dani Faria, CEO da Urban Pop e sócia da K2L, aproveita a data para desmascarar os três maiores mitos que cercam a carreira na música independente. Com sua vasta experiência no cenário musical, a empresária compartilha conselhos para artistas que buscam construir uma carreira sólida e duradoura no cenário musical.
O primeiro mito que Dani desafia é a crença de que não é necessário investir financeiramente para alcançar o sucesso na música independente. “Se não fosse necessário investir, não ia ter um milhão de formatos de impulsionamento, de anúncio e de estratégias voltadas ao tráfico pago. Nada disso existiria”, destaca Dani.
Por outro lado, ela enfatiza a importância de saber onde e como investir para obter os melhores resultados. “É óbvio que para você investir, tem que saber onde e como investir e em qual plataforma que vai performar melhor a sua música. Quanto de dinheiro você vai colocar, em quais formatos você vai colocar, mas tem que investir sim”, diz.
O segundo mito abordado por Dani é a ideia de que o talento por si só é suficiente e que os artistas não precisam entender de marketing, gestão ou burocracia. Contrariando essa ideia, Dani argumenta que os artistas devem ter conhecimento sobre diversos aspectos da indústria musical para construir uma carreira sólida.
“Assim como tem que fazer aula de canto, tem que entender sobre marketing, como divulgar a música, o que é fonograma, o que é obra e como faz dinheiro com isso. Se o artista quer ter uma carreira sólida, tem que minimamente saber conversar com as pessoas de mercado, debater a respeito, entender sobre. Não é simplesmente eu tenho talento e ponto final”, afirma.
Por fim, Dani desmistifica a crença de que a divulgação apenas nas redes sociais é suficiente para construir uma carreira musical. Embora as redes sociais desempenhem um papel crucial na promoção de músicas, a empresária ressalta a importância de diversificar as estratégias de divulgação, incluindo ações offline, como shows, entrevistas e parcerias com marcas. “Claro que a rede social está aqui e tem que ser usada. A partir dela que, muitas vezes os artistas são conhecidos. Mas não dá pra ficar refém e nem achar que só o digital é suficiente”, declarou.
