Locatários de escritórios do setor financeiro representam 21,6% do leasing pós-COVID em Miami

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Flórida segue firme na caminhada para se tornar a nova Wall Street e essa migração já está evidente nos números. Mesmo com o leasing abaixo do nível do período pré-pandemia, os novos locatários comerciais estão compensando os espaços vagos. 

Segundo dados da Avison Young, desde o início da pandemia de COVID-19 esses inquilinos financeiros representaram 21,6% da demanda de escritórios comerciais na região de Miami, diante de 16,4% antes da pandemia. Esta mesma pesquisa aponta que, comparado ao período antes da pandemia, o setor financeiro foi o único a aumentar (e não diminuir) o número de vagas de emprego na área metropolitana de Miami.

Entretanto, esse crescimento não tem sido suficiente para suprir todos os espaços vazios dos escritórios localizados nos condados do sul da Flórida (Miami-Dade, Palm Beach e Broward). Nessa região, conforme relatório da Cushman & Wakefield, o terceiro trimestre de 2021 indicou alta no número de locações em relação ao mesmo período do ano passado, mas os números ficaram abaixo do segundo trimestre deste ano.

Ainda de acordo com o relatório, isso é reflexo da demora na entrega de novas construções comerciais previstas para essas áreas. Além disso, o preço dos aluguéis de espaços comerciais também aumentou nesse período. Em Miami, os aluguéis de escritórios estão por US$ 43,47 o pé quadrado, um aumento de 11,3% desde 2019.

Daniel Ickowicz, diretor de vendas da Elite International Realty, que acompanha a economia e o mercado imobiliário, sobretudo na Flórida, acredita que o setor esteja enfrentando bem esses obstáculos na economia causados pela pandemia. “O ramo imobiliário americano teve uma boa reação nesse período, batendo recordes em 2020 e, por conta desses altos números do ano passado, alguns tipos de imóveis tiveram redução de oferta, algo que não ocorreu com investimentos em apartamentos e locações de escritórios para o setor financeiro nessa região da Flórida”.

As prospecções para 2022 são animadoras para o mercado imobiliário. “A expectativa é que de curto a médio prazo os juros sigam baixos e, com a suspensão da restrição da entrada de estrangeiros, o setor imobiliário, de um modo geral, volte a aquecer”, finaliza Ickowicz.

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