Em alta: Mercado pet brasileiro é o terceiro maior do mundo

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Dados reforçam a potência do segmento no mercado e o quanto os investidores podem crescer ao aplicarem recursos nessas vias, desde que tenham seriedade na gestão de seus negócios. Saiba mais

O mercado Pet no Brasil, vai além das rações, do banho com perfumes, cremes e da máquina de tosa. Existe um potencial gigantesco em termos de trabalho e oportunidades de crescimento nas mais variadas atividades em torno dos animais, por causa da grande demanda que o setor contempla. 

Atualmente, a população brasileira possui em torno de 149,6 milhões de animais de estimação – o que posiciona o país como o terceiro do mundo em bichinhos domésticos.

Contudo, os números não param por aí. Com tantos bichinhos de estimação que agora são como “filhos”, o mercado abriu inúmeras possibilidades para atender a todo tipo de freguês: os tutores que viajam muito, aqueles que desejam proporcionar maior lazer ao pet nas horas vagas, os que adoram paparicar o bichinho com presentes a todo momento, os que desejam levar o pet ao médico regularmente, os que buscam rações de primeira qualidade, dentre outros. 

A Abinpet – Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, afirma que o Brasil já é o terceiro maior mercado do mundo em faturamento no setor. Em 2016, o mercado brasileira representava uma fatia de 5,14% no mercado mundial, o equivalente a US$ 105,3 bilhões em faturamento. Hoje, esse número saltou para mais de US$ 270 Bilhões.

Em 2021, a área de pet food isoladamente respondeu por R$ 28 bilhões de reais – 55% do faturamento no setor brasileiro. Com esses números, o país está atrás apenas dos Estados Unidos e do Reino Unido.

Outras áreas que também cresceram no mesmo período foram:

  • Pet Care: R$ 2.775.160.295,69 (5,4%)
  • Pet Vet: R$ 5.266.702.525,50 (10,2%)
  • Vendas T. de Animais: R$ 5.646.666.563,42 (10,9%)
  • Serv. Gerais: R$ 4.784.719.079,61 (9,3%)
  • Serv. Veterinários: R$ 4.818.451.326,11 (9,3%)

Canais de vendas

Segundo a Abinpet, os pequenos e médios pet shops continham sendo o principal canal de acesso e de vendas dos produtos no mercado pet: 

  • Pet Shops (pequenos e médios): R$ 24.858.690.652,94
  • Clínicas e hospitais vet: R$ 9.284.846.382,77 (18%)
  • Agrolojas: R$ 5.089.129.381,22 (9,8%)
  • Varejo Alimentar: R$ 4.440.514.872,28 (8,6%)
  • Pet Shops (Mega Store): R$ 4.146.036.725,58 (8%)
  • E-commerce: R$ 2.792.244.946,60 (5,4%)
  • Outros (Clubes, creches, hotéis): R$ 1.097.655.356,74 (2,1%)

Investimentos

Segundo a FecomercioSP – Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo, o que impulsiona cada vez mais o mercado é o envolvimento emocional, de forma que os gastos com animais se tornam uma prioridade dentro da economia doméstica.

Por essas razões, mesmo diante de uma crise global, o mercado pet apresenta crescimento constante. Afinal, os tutores preferem cortar despesas de si, mas manter o conforto dos bichinhos no lar. 

Outras questões que a Fecomércio destaca também são as mudanças demográficas de forma que os casais estão preferindo ter menos filhos e mais pets para cuidar. 

Por outro lado, a população está vivendo mais e com a idade, a adoção dos pets se torna uma prática ainda mais comum na sociedade. São companheiros, fiéis, distraem os idosos e fazem companhia em todas as horas do dia.

Não à toa, o mercado pet cresceu tanto nos últimos anos e promete não parar tão cedo. 

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