Desproporção no tamanho e na altura da TV pode causar distúrbios na saúde

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A modernização dos eletrônicos contribuiu para popularizar o acesso a televisores de última geração. Com isso, inúmeras famílias conseguiram realizar o sonho de ter uma TV maior na sala ou um aparelho extra no quarto. Em contrapartida, aumentaram as ocorrências de dores na lombar e enrijecimento dos ombros, condições associadas com a má postura.

Nos ambientes corporativos e empresariais, o tema ergonomia aparece com frequência para garantir que os funcionários mantenham os movimentos posturais alinhados com as orientações de saúde. Porém, quando chega o momento de maratonar uma série ou assistir a um filme para se divertir e descansar, é comum as pessoas descuidarem da maneira como sentam.

A questão é que, no caso específico de sentir o corpo dolorido após um tempo de tela, o problema pode não ser somente o assento. Existe um consenso multidisciplinar entre profissionais de saúde, bem-estar, engenharia e tecnologia em que os aparelhos de televisão devem ser posicionados a uma distância e altura saudáveis, para evitar complicações em curto e longo prazo. Esse fato acende o alerta para análises sobre o design residencial. 

Cuidados ergonômicos

Basicamente, a relação entre dores na região frontal, lombar e do pescoço com o local onde uma TV está disposta se justifica pelos esforços musculares propositais ou instintivos. Quando ela está elevada a mais de 1,40 m, por exemplo, o telespectador precisa inclinar a cabeça para conseguir acompanhar o conteúdo sem nenhum prejuízo. 

Sustentar essa posição ao longo de um episódio desencadeia tensões e, posteriormente, crises de dor. Portanto, a orientação padrão é de que o rack, painel ou estante permita que o televisor fique na média entre 1,20 m e 1,40 m de altura, a medir pelo chão. 

Com relação ao comprimento, as orientações chegam no intuito de prevenir a progressão da miopia e outros distúrbios oftalmológicos. Por isso, recomendam que nos ambientes pequenos se opte por modelos com até 42 polegadas, pois a distância mínima entre usuário e imagem deve ser de 1,60 m. Versões maiores como as de 55 polegadas, por sua vez, possuem a margem de distância mínima de 2,10 m, sendo indicadas para cômodos mais espaçosos. 

Descanso seguro

Feitas as adequações de altura e distanciamento, a atenção precisa se voltar aos hábitos cotidianos. Ainda que a posição ideal para assistir à televisão seja sentado, com o tronco centralizado e apoio nas costas, é evidente que depois de um longo dia de trabalho apenas o conforto de um sofá comum ou de um sofá-cama é capaz de reequilibrar as energias. 

É possível curtir o programa favorito aconchegado, sem prejuízos a coluna e visão, basta deitar, preferencialmente, de lado e apoiar o pescoço em uma almofada macia, que garanta o alinhamento da cabeça com o restante do corpo. Para melhorar ainda mais, posicione um travesseiro entre os joelhos para ajudar na circulação sanguínea e reduzir as chances de inchaços.

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