As reflexões sobre as mudanças impostas pelo “novo normal” foram um estímulo para a criatividade do escritor, médico e músico mineiro Alexandre F. Azevedo ao lançar a coletânea Conversando com paredes, pela editora Labrador.
São 47 crônicas que evidenciam situações vivenciadas pelo autor durante a quarentena, com sátiras bem-humoradas sobre: as LIVES e videoconferências, outras doenças da pandemia, posicionamentos políticos, insights sobre vacinas, entre outros assuntos pesados, mas tratados de forma descontraída pelo escritor.
“Eu acho que se esse vírus demorar demais para ir embora, nós o abandonaremos. Em breve ele será apenas um mal-estar, vez ou outra, aparecerá para nos lembrar de sua existência, como aquela azia depois da feijoada.” (Conversando com paredes, p. 82)
Alexandre sempre gostou de escrever, mas usava o dom para o mundo da música. Compôs para a banda Estéreo Aurora, com a qual participou de diversos festivais e tem um CD lançado. Apesar das crônicas estarem todas inseridas dentro do contexto de pandemia, a ligação com a música também fica evidente nos textos, pois quase todos citam alguma canção ou artista.
Mineiro de Belo Horizonte (MG), Alexandre concilia a vida de músico e, agora, escritor, com a de médico otorrinolaringologista e professor da Faculdade de Ciências Médicas.
Ficha técnica
Livro: Conversando com paredes
Autor: Alexandre F. Azevedo
Editora: Labrador
ISBN: 978-65-5625-165-3
Formato: 14 x 21 cm
Páginas: 128
Preço: R$ 37 (físico) e R$ 27 (eBook)
Onde encontrar: https://bit.ly/conversandocomparedes
Sinopse: Conversando com paredes traz o autor em sua melhor forma (tenho certeza de que ele não aprovaria esse tipo de lugar-comum), fazendo considerações sobre outras doenças que surgiram ― ou pelo menos se intensificaram ― com a pandemia. Em um compilado de crônicas e outros textos curtos, o autor fala sobre sintomas que vão muito além dos já conhecidos falta de ar, febre, tosse… Este livro tem como foco as bizarrices agora muito bem escondidas sob o guarda-chuva do “novo normal”.
Sobre o autor: Alexandre Azevedo seguiu o caminho de quem envelhece: foi uma criança impetuosa, um adolescente ressabiado, para depois se tornar um adulto inseguro. Era um promissor centroavante nos tempos do Boa Vista Futebol Clube, mas acabou optando pelo juramento de Hipócrates. Agora, jura de pé junto que é, também, escritor.
Instagram: @conversandocomparedes