Cinco tendências para o futuro do intercâmbio

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O setor de intercâmbios foi um dos primeiros e mais impactados pela pandemia. Com fronteiras fechadas e sem previsão de retorno, muitas agências simplesmente quebraram. Mas hoje, com a reabertura de diversos países pelo avanço da vacinação, os planos de viagem estão, finalmente, saindo das gavetas. Novos modelos de negócios estão surgindo nessa retomada, com estratégias disruptivas para trilhar o futuro do setor. Dentro desse contexto, destaco cinco tendências que devem emergir em 2022:

#1 Fim de intermediários: A venda de intercâmbios costuma sempre envolver a presença de uma agência, que atua como uma intermediária entre o estudante e a instituição de ensino. Com a pandemia, essa prática se mostrou insustentável devido aos altos custos e riscos financeiros advindos das operações de câmbio. No futuro, a tendência é a eliminação desses intermediários, sendo a venda dos programas de intercâmbios feitas diretamente em plataformas de marketplace.

#2 Maior segurança: Como consequência direta do fim dos intermediários, as próprias instituições irão assumir o protagonismo dos acordos com os estudantes. Suas plataformas irão direcionar o pagamento dos cursos selecionados diretamente para os responsáveis, assim como transferir a comissão do consultor automaticamente. Assim, os riscos de giro e perda de dinheiro são reduzidos significativamente, aumentando a segurança para as instituições e para os estudantes.

#3 Preços mais atrativos: O novo modelo de negócios baseado na venda direta entre as partes trará preços muito mais atrativos para os alunos. Afinal, a possibilidade de negociar pacotes promocionais, descontos e bolsas será muito maior. Sem ter que dividir seus lucros com as agências, as escolas poderão ofertar preços muito melhores que atualmente.

#4 Maior leque de opções: O desenvolvimento das plataformas online trará um maior leque de opções para os intercambistas, sem que tenham que ficar presos e reféns dos destinos ofertados pelas agências. Basta imaginar o número de instituições de ensino ao redor do mundo e as estratégias que elas irão elaborar para atrair cada vez mais estudantes. No fim, o estudante será o maior beneficiado.

#5 Valorização do consultor: As vendas diretas dos pacotes de intercâmbio também são extremamente benéficas para os consultores, que terão maiores chances de receberem comissões mais atrativas – seja pelo acesso a melhores bonificações ou premiações, por exemplo. A perspectiva é que as comissões tripliquem de valor em relação ao que é praticado atualmente.

Não há mais como pensar em negociar um pacote de intercâmbios nos moldes anteriores à pandemia. Estamos presenciando uma remodelação de todo o mercado, com novas estratégias focadas na retomada econômica. O mundo mudou e, esse mercado, inevitavelmente mudará também.

Danilo Veloso é diretor comercial da SEDA College. Formado em administração de empresas, trabalhou por seis anos como camelô até conquistar uma vaga na área de cartão de crédito e conciliação bancária em uma companhia aérea. Após três anos no cargo, deixou a posição para estudar inglês na Irlanda, onde começou a trabalhar em agências de intercâmbio.

Danilo Veloso
Sobre a Escola do Intercâmbio:

Startup do Grupo Educacional SEDA, é a maior formadora de consultores de intercâmbio do mundo. Sua proposta é eliminar a intermediação feita pelas agências, proporcionando a formação do consultor e um relacionamento direto entre o estudante e o vendedor.

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