“O tempo não para, não para não, não para…”
Dez anos após sua morte, Cazuza recebeu uma das maiores homenagens, o musical tributo “Cazas de Cazuza”, escrito e montado em 2000, na virada do milênio, por um grupo de jovens artistas, tendo à frente o diretor e compositor Rodrigo Pitta, que gerou um grande sucesso e uma enorme repercussão na época, sendo visto por 80 mil pessoas. Vinte e um anos depois, o espetáculo está de volta, em nova montagem e com um novo elenco, escolhido em diversas audições realizadas no Vivo Rio.
Em dois atos, o musical mostra a história de oito personagens, Mia, Enrico, Justo, Bete, Deco, Vera, Ernesto e Dornelles, que vivem no Baixo Leblon, no Rio de Janeiro, abordando temas como preconceito, sexo, drogas, amor e desemprego presentes nas 20 músicas de Cazuza, entre elas “O Tempo não para”, “Pro Dia nascer Feliz”, “Um Trem para as Estrelas”, “Codinome Beija-Flor”, “Ideologia”, “Bete Balanço” e “Brasil”.
Essa nova montagem de “Cazas de Cazuza” deveria ter estreado em 2020, como parte das comemorações dos 30 anos da morte do poeta. Com o cronograma alterado pela pandemia e o atraso de mais de um ano, novas audições foram necessárias. Com participação especial de Paulinho Serra, que viverá Dornelles, os papéis principais serão interpretados por Fernando Prata ( Enrico),Yan Dufau (Deco), Jade Baraldo (Bete Balanço), Leandro Bueno (Justo), Julianne Trevisol (Mia), Janamo (Vera) e Alexandre Damascena (Ernesto).