Em uma iniciativa inédita, a Tucum, plataforma dedicada à valorização da cultura indígena, convida o público por meio de banners a conversar com uma cuia, com uma máscara, com um colar e muitas outras obras de arte. A mensagem enigmática leva o usuário ao clique que o direciona no mesmo instante a uma sala no Google Meet, onde poderá interagir com o indígena autor daquela arte, direto da floresta. São artistas do território Xingu, como o caso do Waxamani Mehiako e de outras etnias como Asurini e Waurá
Desenvolvida pela agência Felicidade Collective, a campanha busca transformar a mídia em uma ponte direta entre o público e os artistas indígenas, criando uma experiência que vai além da interação digital tradicional. As rodas de conversas acontecem mensalmente e a 2ª edição acontecerá no dia 15 de fevereiro, mês em que se celebra a luta dos povos indígenas.
![povos](https://culturaenegocios.com.br/wp-content/uploads/2025/02/WhatsApp-Image-2025-02-13-at-14.32.14-1024x1024.jpg)
A proposta transcende a divulgação da arte indígena. Cada peça – de colares a cuias – representa um símbolo de resistência cultural, a luta de um povo e a preservação ambiental.
“A ação busca ainda destacar a autenticidade e o verdadeiro valor por trás da arte indígena, frequentemente copiada pela indústria”, afirma Tomás Correa, CCO da Felicidade Collective.
A Felicidade Collective é uma agência de comunicação comprometida com a nova economia, onde o propósito e o lucro caminham juntos. Com um time feito de especialistas em narrativa sustentável, criativos, estrategistas, professores, engenheiro florestal e jornalistas, eles trabalham para construir relações profundas e duradouras entre marcas, sociedade e planeta. “A criação deste projeto foi uma oportunidade única de dar voz aos artistas indígenas e permitir que o público se conecte diretamente com eles de uma forma autêntica e interativa,” explica Tomás.
![indígenas](https://culturaenegocios.com.br/wp-content/uploads/2025/02/WhatsApp-Image-2025-02-13-at-14.32.15-1024x576.jpg)
“Desde o início, a ideia foi ir além de uma campanha tradicional e transformar a mídia em uma experiência real e profunda. Queríamos que cada interação fosse um mergulho no universo desses artistas, onde cada peça de arte e cada conversa traz uma história de resistência, identidade e preservação. É um projeto que honra as culturas indígenas e a importância de seus guardiões na manutenção da floresta em pé.”
A iniciativa também destaca o compromisso da Tucum com a preservação das tradições e do meio ambiente. Atualmente, a plataforma apoia mais de 2.400 artesãs e artesãos de 86 povos originários e comunidades tradicionais da Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. “Ao fortalecer os povos originários, a Tucum ajuda a assegurar a manutenção da mata em pé através dos seus maiores guardiões, contribuindo para a manutenção de mais de 2 milhões de hectares de florestas”, reforça Amanda Santana, sócia-fundadora da Tucum Brasil.
A ação ocorre mensalmente, com sua segunda edição neste sábado, dia 15. A ideia é cobrir o maior número de etnias possível.
![povos](https://culturaenegocios.com.br/wp-content/uploads/2025/02/WhatsApp-Image-2025-02-13-at-14.32.15-2--1024x576.jpg)
Sobre a Felicidade Collective
A Felicidade Collective é uma agência de comunicação que busca impulsionar a jornada sustentável das empresas e tem como missão inspirar e promover a economia regenerativa do planeta e da sociedade através da relação marca e pessoas.
Sobre a Tucum
A Tucum é uma plataforma de arte indígena que existe não apenas para valorizar e compartilhar a cultura dos povos originários, mas também para diminuir o abismo entre a riqueza desses povos e a forma como ainda são vistos pela sociedade.