Um negócio bilionário movimenta o mercado musical do Brasil

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Com valores exorbitantes que gira em torno de surpreendentes de R$1,5 bilhão, a gravadora Som Livre que está entre uma das maiores do país foi vendida para outro grupo potência mundial no mundo da música, a Sony Music Entertainment, as conversas entre as duas empresas estavam acontecendo desde do ano passado, mas o namoro se concretizou nesta última quinta-feira (1).

Os valores do negócio só foram divulgados depois do aval da Sony para a SEC, sigla em inglês para Comissão de Valores Mobiliários, que é a agência federal que controla e regula os mercados financeiros dos Estados Unidos. Segundo Marcelo Soares CEO da Som Livre, ele será mantido na empresa mesmo com a venda, afirma que partir de agora, a Som Livre será um” centro criativo independente” dentro da Sony Music, que, por sua vez, continuará contratando, desenvolvendo e promovendo o seu próprio elenco de artistas.

A empresa foi fundada em 1969 por João Araújo, pai do eterno cantor Cazuza. A Som Livre foi responsável durante esses anos lançamentos de ícones da MPB com discos memoráveis. No início a gravadora tinha como objetivo a função de comercializar as trilhas sonoras das novelas da Globo, muitos destes discos fizeram grande sucesso se tornando a alegria da emissora carioca onde foram fenômenos de venda, nos tempos áureos da gravadora.

Mas não só trilhas sonoras vivia a gravadora, a empresa também é responsável por lançar nomes como como Djavan, Novos Baianos e Rita Lee. Hoje a gravadora tem como carro chefe artistas do que são verdadeiros sucessos no Sertanejo Universitário, Marília Mendonça, Jorge & Mateus e Wesley Safadão são alguns desses cantores que bomba na gravadora. Alguns anos atrás, o selo Som Livre já foi o maior do país em muitas ocasiões, mas hoje ocupa a terceira posição, atrás de Sony e Universal Music a nova detentora da marca.

Muitos desafios serão propostos para a Sony com a compra da Som Livre, agora ex Globo, além dos ótimos artistas populares do elenco, a empresa dona da gravadora terá o desafio pela frente em tocar as primeiras edições pós- pandemia de alguns dos principais festivais de música do país. Entre eles estão o Festeja, um dos maiores encontros sertanejos do país, e o Promessas, voltado para a música gospel.

Vitor Santos – jornalista graduado e roteirista de telenovela audiovisual

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