Um elemento universal e singular chamado Sentir

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A psicóloga, psicanalista e psicoterapeuta Beatriz Breves tem uma proposta clara: resgatar “o sentir” e demonstrar a importância deste processo para as pessoas. Parte de um trabalho de pesquisa que se estende por mais de 35 anos – e com um viés prático – a autora apresenta o conceito denominado Ciência do Sentir no livro O Eu Sensível.

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Valendo-se de uma linguagem poética, quase didática, a autora carioca classifica o sentir como uma constante universal humana, na qual os sentimentos representam o suporte do Eu. O pensamento, segundo ela, é uma expressão do sentir – e não somente da razão, na medida em que decodifica a vibração correspondente a cada sensação.

A consciência do ser humano, por ser passível de capacidade simbólica, estaria vibrando prisioneira do sistema perceptivo em três dimensões, enquanto tudo o mais no psiquismo permaneceria vibrando, de forma inconsciente, em todas as demais dimensões existentes. (O Eu Sensível, p. 14)

A partir deste paradigma vibracional, a psicóloga explica que o Eu Sensível é um complexo vibratório uno-inteiro-indivisível. Nele, a distinção entre psíquico, corpo e espírito não existe na realidade, sendo expressões das possibilidades de recortes da percepção humana. 

No segundo recorte do livro, Beatriz Breves propõe uma experiência de reflexão e de reconexão com os sentimentos. De forma prática, sugere que o leitor expresse diferentes sentimentos de A a Z, como aconchego, desencanto, melancolia e rancor. O convite seguinte é para descrever um autorretrato do Eu Sensível, a partir dos sentimentos que mais o tocaram.

O reconhecimento da natureza e seus mistérios encerra o livro, publicado pela Editora Mauad e com prefácio da também psicóloga Célia Riche, para quem o sentir é, ao mesmo tempo, universal e singular.

Ficha Técnica:
Título
: O Eu Sensível
Autora: Beatriz Breves
ISBN: 978-8574789170
Páginas: 92 páginas
Formato: 13 x 21 cm
Preço: R$ 39,90
Link de venda: 
Amazon

Sinopse: De um modo geral as pessoas encontram dificuldades quando o assunto é sentimento. Na realidade a grande maioria não sabe nomear o que sente, porque desde criança somos ensinados a reprimir o que sentimos. “Chorar é para os fracos”, “Sentir raiva é feio”, “Inveja? Eu não tenho esse sentimento”, “Sentir medo é para covardes”, etc. A partir de uma pesquisa com cem qualidades de sentimentos, a autora convida o leitor, sob a forma de exercício, a uma conexão consigo mesmo. Neste novo livro, Beatriz Breves nos alerta sobre a necessidade de resgatarmos o “sentir”, que foi suprimido pela “razão”.

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Sobre a autora: Beatriz Breves é psicóloga, psicanalista, bacharel e licenciada em Física. É presidente, membro efetivo e fundador da Sociedade da Ciência do Sentir (SoCiS). Fez o Mestrado em Psicologia na American Word University (AWU/Iowa/EUA), tendo se formado em Psicologia na Faculdade de Humanidades Pedro II (FAHUPE). Psicanalista pela Sociedade Brasileira de Psicanálise, filiada à International Psycoanalytical Association (SBPRJ/IPA), é também psicoterapeuta analítica de Grupo pela Sociedade de Psicoterapia Analítica de Grupo (SPAG-E.Rio), da qual foi presidente no biênio 1998-99. Como servidora pública aposentada do Estado do Rio de Janeiro, foi psicóloga estatutária (concursada) do Serviço de Psicossomática do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (IASERJ). É autora de oito livros, todos publicados pela Mauad Editora.

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