Turismo espacial é o futuro?

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As gigantes SpaceX, Blue Origin e Virgin Galactic disputam o novo mercado de turismo de luxo

Há pouco mais de 50 anos, o primeiro ser-humano pisava na Lua. Era Neil Armstrong, um astronauta estadunidense. Desde então, o fascínio por enviar pessoas para além da órbita terrestre aumentou cada vez mais.

Na última década, grandes empresas, como a SpaceX, Blue Origin e Virgin Galactic, ingressaram na disputa de um novo mercado: o turismo espacial. O objetivo é que civis possam viajar no espaço sem a necessidade de que haja astronautas no voo.

O sucesso das expedições e o envio do primeiro brasileiro civil em uma viagem espacial, ocorrida em junho deste ano, aqueceram os debates sobre as intenções e o futuro do turismo espacial.

Como surgem as viagens espaciais?

O fascínio do homem sobre o espaço se mistura com o fascínio pelo desconhecido e pelo poder. Até a década de 1960, o homem ainda não havia pisado na Lua, desencadeando uma disputa entre países para enviar o primeiro astronauta.

E isso de fato aconteceu no ano de 1969, quando Niel, um astronauta estadunidense partiu em sentido à Lua com uma bandeira do seu país. As imagens da chegada ao espaço se tornaram famosas, em grande parte por conta da curiosidade popular.

Agora, além de se tornar o primeiro país a enviar um homem para a Lua, os Estados Unidos reafirmaram seu poder e a eficiência da sua tecnologia no momento em que tiveram sua bandeira colocada na superfície do satélite natural da Terra.

Disputa no mercado espacial

Atualmente, a disputa para enviar pessoas além da órbita terrestre continua, porém, no âmbito privado. Empresas de renome investiram milhares de dólares com o objetivo de permitir que, em um futuro próximo, civis pudessem praticar o turismo espacial.

E o futuro chegou em setembro de 2021, quando a SpaceX enviou 4 passageiros civis que puderam orbitar à Terra por 3 dias. Essa foi a primeira expedição a levar

somente passageiros civis ao espaço, e se tornou um pontapé para empresas concorrentes, como a Blue Origin e a Virgin Galactic.

Quem pode fazer uma viagem espacial?

Essa foi uma pergunta feita por muitos desde que o turismo espacial se tornou uma realidade, afinal, existem critérios para que um cidadão comum possa voar até o espaço?

A princípio, a ideia é que qualquer cidadão civil em condições de saúde adequadas possa ir até o espaço. Além disso, é preciso dinheiro ou uma pitada de sorte, como aconteceu com o brasileiro Victor Correa, primeiro civil do país a realizar uma viagem espacial.

Victor foi sorteado para fazer parte da expedição da Blue Origin após comprar NFTs, as moedas digitais. Após o sorteio, Victor ganhou o direito de integrar a equipe que fez parte do voo ocorrido em 4 de junho deste ano.

Para quem não teve a mesma sorte, ainda é preciso aguardar. Em breve, as três gigantes da indústria esperam comercializar passagens para os voos espaciais. A estimativa é de que cada passageiro desembolse em média 450 mil dólares por viagem. Nesse contexto, as viagens espaciais passam a integrar o turismo de luxo.

As viagens espaciais são o futuro?

As viagens espaciais prometem compor o turismo no futuro, entretanto, o alto valor agregado e a tecnologia necessária para realizar as expedições faz com que apenas um grupo seleto possa adquirir esse tipo de viagem.

Com o passar do tempo e com o avanço da tecnologia, é possível que esse tipo de viagem se torne mais barato, assim como aconteceu com as viagens aéreas. Apesar das expectativas, o futuro ainda é incerto quanto aos seus valores e oportunidades, a única certeza é de que agora o homem passa a dominar um novo lugar: o espaço.

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