Todo AUTISTA tem direito à inclusão

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Tenho uma neta com transtorno do espectro autista (TEA), que costumam chamar “autista” − o que para nós, que os amamos, não faz a menor diferença. Ela é minha causa, ela é uma neurodiversa, e tenho muito orgulho pela sua vida. Como professora ligada à área de educação, não posso de modo algum me furtar à necessidade de divulgarmos informações relevantes a respeito do transtorno.

Minha escrita e forma de inserção no mundo são maneiras de “combater” o preconceito − combater é meio forte −, na verdade trazer esclarecimento ao obscurantismo que grassa entre pessoas pouco informadas sobre este assunto e outros, os quais trato na coluna deste site CULTURA e NEGÓCIOS que me acolheu nesta “tarefa” de divulgação à qual me impus. Além disso, realizo lives, no Instagram, sobre Cultura, Educação, Música, Poesia (arte em geral), Psicoterapias, Psicanálise e temas afins e relevantes. Minha ideia é espalhar o respeito como bandeira para todos, pois todos os seres humanos precisam ser respeitados em sua diversidade, seja social, biológica, étnica, religiosa ou cultural. E, nesse caminho, de expansão do conhecimento, vou cada vez aprendendo mais e mais, e me tornando melhor – o que espero.

Já é fato patente de que a Lei nº 12.764, que institui a “Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista”, é aplicada no Brasil. Mas o motivo de continuarmos engajados neste processo de conscientização sobre as pautas inclusivas é que é necessário fazer muitas pessoas, o maior número possível de pessoas, se engajarem também na reflexão sobre estes assuntos, a fim de que possa haver uma real reforma social, com aderência, senão ao amor, ao menos ao respeito. Apesar de ter sido sancionada em 27 dezembro de 2012, pela presidente Dilma Rousseff, e a medida ter feito com que os autistas passassem a ser considerados oficialmente pessoas com deficiência, tendo direito a todas as políticas de inclusão do país, entre elas, as de Educação, ainda temos visto aparecerem, nos telejornais e outras mídias, casos de escolas que teimam em não cumprir a lei.

Urge que a sociedade possa ir se transformando para melhor, aceitando a diversidade que sempre existiu no mundo, e muitos ainda insistem em negar.

Portanto, venho convidá-los e convidá-las ao meu feed do Instagram @janice_mansur para compartilharmos de educação, cultura e formas diferenciadas de ver o mundo, principalmente, neste mês de maio em que se comemora o mês das mães. Teremos muito autistas e mães tratando juntos desse tema tão rico.

Vocês estão todos convidados e todas convidadas.

Será um prazer recebê-los e recebê-las por lá. Gratidão.

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