Paolla Oliveira, que atualmente vive Heleninha Roitman no remake de Vale Tudo, recebeu nota zero da jornalista e colunista do Grupo Globo, Ana Luiza Santiago. A avaliação negativa ganhou repercussão nas redes sociais, dividindo opiniões sobre a performance da atriz, que costuma brilhar nas avenidas do Carnaval, mas agora vem sendo criticada pelo excesso de gestos em cena.
Para a colunista, o gestual exagerado da atriz compromete a experiência do telespectador, tornando a composição da personagem excessiva e pouco natural. Nas redes sociais, muitos espectadores compartilharam da mesma opinião. “Ela é uma ótima atriz, mas está caricata demais. Preocupada em ser fiel à Heleninha da Renata Sorrah, se perdeu nos trejeitos”, comentou um internauta.
Nas redes sociais, a atriz critica o fato de ainda pontuarem o trabalho de atores atualmente e recebe apoio de metade da emissora Rede Globo. Após declarar que entrega um papel que por trás possui muito esforço e dedicação, mesmo que não agrade a todos, deixa uma mensagem de motivação para quem está nesse meio. “Agora meu recado vai para você, que ‘tá’ aí num sete, num quatro, ou quem sabe em um zero. Que isso não te defina, porque o que importa é o que você faz com isso. É o que você faz depois e a partir disso”, diz Paolla.
Segundo informações, a escalação de Paolla para o papel não partiu da direção da novela, mas sim de um interesse pessoal da própria atriz. Reconhecida por trabalhos marcantes em tramas como A Força do Querer e A Dona do Pedaço, Paolla já tem uma carreira consolidada. Ainda assim, parte do público encarou a decisão como forçada e fora do tom.
Para a especialista em branding e imagem, Gabriella Vivere, CEO da Vivere Group, a escolha foi ousada, e arriscada. “Do ponto de vista da imagem e do branding, decisões como essa precisam ser muito bem pensadas. Quando uma artista como Paolla, cuja imagem está fortemente associada ao carisma e à sensualidade do Carnaval, assume um papel icônico como o de Heleninha, ela inevitavelmente ativa a memória afetiva do público. Se a entrega não for autêntica e equilibrada, o efeito pode ser o oposto do esperado”, analisa.
Mesmo em casos de alto risco, Gabriella acredita que o impacto pode ser minimizado com um bom trabalho de posicionamento. “Neste caso, o excesso de gestos e a tentativa de se aproximar demais da versão original acabaram gerando uma quebra de expectativa. Isso reforça um dos princípios mais importantes no gerenciamento de imagem: muitas vezes, menos é mais. E coerência é um dos pilares mais valiosos para manter a credibilidade”, conclui a CEO da Vivere Press.
