Dá para prever o futuro pós pandêmico? Talvez as previsões ainda estejam se construindo para apontar o caminho, mas uma coisa é certa: o varejo brasileiro não é mais o mesmo, muito por conta das rápidas transformações digitais que ocorreram desde o início de 2020.
Muitos comércios que não estavam no meio digital tiveram que buscar essa opção durante a quarentena, e consumidores novos chegaram também ao ambiente virtual.
Segundo estudo da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com a Neotrust, 150 mil lojas passaram a vender também por plataformas digitais e 20,2 milhões de consumidores realizaram pela primeira vez uma compra pela internet. A estimativa foi de 301 milhões de compras via lojas virtuais só em 2020, primeiro ano da pandemia, com ticket médio de R$ 419,00.
“Não podemos negar que o mercado de e-commerce está em ascensão, as adaptações de novas tecnologias, grande personalização, evolução de políticas e integração inteligente com soluções avançadas vem conduzindo o setor para um cenário de constantes mudanças e evolução para este ano”, aponta o CEO da empresa de tecnologia para e-commerce Codeby, Fellipe Guimarães.
Segundo o especialista, a recente pandemia acelerou o crescimento do canal nos últimos dois anos, trazendo efeitos positivos e negativos para todas as empresas do varejo. Neste meio tempo, o consumidor mudou completamente seus hábitos e comportamentos de compra, forçando as empresas a investir ainda mais na transformação de seus canais digitais.
“Se em 2020 o foco das empresas foi a transformação digital, em 2021 o desafio principal que moveu mudanças e tendências foi a crise do transporte marítimo e aumento nos preços dos fornecedores, que contribuiu para que as empresas melhorem seus processos logísticos e foquem na fidelização e otimização da experiência dos usuários”.
O que vem pela frente?
O que pode ser visto como futuro do varejo no pós-pandemia na verdade já está em processo. “Tendências como live commerce, e-commerce cross border (em que o consumidor compra em outro país e recebe na sua casa), omnichannel, WhatsApp estão com tudo e assim devem permanecer”, explica Fellipe.
Além disso, as práticas de ESG (Environment, Social e Governance) são indispensáveis para o novo comprador: a empresa que não se atentar à sustentabilidade e à responsabilidade social em seu negócio pode acabar ficando para trás.
Em relação ao comércio físico, é preciso achar diferenciais competitivos que sejam capazes de fidelizar o consumidor que se habituou ao virtual. Atendimento caprichado, decoração criativa, uso de aplicativos como PicPay, organizar lives de vendas e leilões virtuais, linhas de produtos exclusivos, consultoria personalizada: tudo pode ser uma arma valiosa na luta pelos clientes.
“O avanço do e-commerce é irreversível e não chegou nem perto de seu potencial. Os lojistas precisam conhecer de perto essa modalidade e dividir suas atenções nas duas maneiras de vender”, finaliza Guimarães.
Em um ano de pressão inflacionária grande, eleições, mudança de rumos na economia, um turbilhão de mudanças. O futuro do varejo no pós-pandemia também depende da resolução das dificuldades do Brasil. A recomendação aos varejistas é manter a chama criativa acesa, fazer a sua parte e confiar no futuro.
Codeby, a Keyrus Company
Empresa de tecnologia, presente no mercado desde 2012, especializada no desenvolvimento e implementação de e-commerces e funcionalidades, e inúmeras soluções tecnológicas personalizadas para ambientes digitais. O grupo busca ampliar seu cenário de atuação, registrando crescimento acima de 160% ao ano. A Codeby é MVP Partner no quadrante da Vtex e mantenedora do E-commerce Brasil. Dentre cases e clientes estão: Carrefour, Motorola, Usaflex, KFC, Arezzo, Creditas, entre outras. Em 2022, a Codeby recebeu investimento estratégico da multinacional Keyrus. Com sede em São Paulo (Capital) e presença física em quatro países: Brasil, Portugal, Itália e Alemanha, a empresa também está, com a Keyrus Company, em mais 30 países. Saiba mais: https://codeby.global/
Fellipe Guimarães, fundador e CEO da Codeby, a Keyrus Company, especialista em negócios digitais, Startup Maker, Desenvolvedor Full Stack e Autor do livro “Universo do Ecommerce”. Fellipe fundou em 2012 a Codeby, empresa de tecnologia especializada em desenvolvimento de funcionalidades e soluções personalizadas para ambientes digitais. A Codeby é MVP Partner no quadrante da Vtex e mantenedora do E-commerce Brasil. Clientes: Carrefour, Motorola, Usaflex, KFC, Arezzo, Creditas, entre outras. Em 2022, a Codeby recebeu investimento estratégico da multinacional Keyrus.