Projeto leva educação financeira para o Ensino Médio

4 min. leitura

Capital Estudantil tem o objetivo de ensinar a jovens do Ensino Médio sobre economia, finanças e empreendedorismo

Uma pesquisa do SPC Brasil mostrou que 46% dos brasileiros entre 25 e 29 anos estão endividados e inadimplentes. Outro dado alarmante é que 75% dos jovens entre 18 e 30 anos não fazem qualquer controle de gastos. É nesse cenário que surge a Capital Estudantil, projeto de educação financeira que tem o objetivo de levar educação financeira a alunos do Ensino Médio. A ideia é proporcionar um aprendizado dentro de quatro tópicos principais, sendo eles: finanças, empreendedorismo, inteligência emocional e inteligência artificial. Dentro de finanças, por exemplo, serão ensinados temas que vão desde finanças pessoais até economia global, renda fixa, renda variável, contabilidade, impostos e investimentos entre outros assuntos.

“Não oferecemos apenas ensino, mas uma preparação intensiva. Aqui, a nova geração se prepara para viver o mundo real muito mais informada e consciente de escolhas responsáveis“, afirma Fabio Louzada, economista, planejador financeiro e fundador da Eu me banco, escola que capacita e forma profissionais para atuação na área de investimentos. A empresa, voltada para auxiliar profissionais a entrarem no mercado financeiro, agora está por trás do projeto de educação voltado para os adolescentes.

Além da Eu me banco, o projeto também foi fundado em parceria com dois profissionais com forte experiência na área. Um deles é Ronaldo Côrtes, especialista em investimentos com mais de 7 anos de experiência no mercado financeiro, professor no Ensino Médio desde 2018 e fundador do perfil @rapfinanceiro, em que explica de forma didática conceitos do mercado financeiro em formato de música. A outra profissional à frente do projeto é Tatiane Viana, educadora e mentora financeira com mais de 15 anos de experiência, pós-graduada em Gestão Financeira pela FGV e certificada pela Anbima.

“Nosso propósito é incentivar as pessoas a buscarem um bem-estar financeiro e multiplicar isso para a base, ou seja, para nossos jovens. Isso é fundamental. Pais veem o valor de seus filhos aprenderem sobre finanças de maneira prática e aplicável. Eles querem que seus filhos tenham uma base sólida para tomar decisões financeiras inteligentes“, diz Tatiane Viana.

A Capital Estudantil vai além do currículo escolar padrão. Ela ensina conceitos como orçamento, poupança, dívidas, impostos e investimentos. Essas habilidades são essenciais para a vida adulta, mas muitas vezes são negligenciadas nas escolas. O projeto possui professores próprios, que passam por um rigoroso treinamento e prova de certificação. Caso a escola queira indicar um docente para lecionar, a Capital Estudantil disponibiliza os materiais didáticos para o ensino. As aulas são totalmente presenciais.

“Atualmente, temos a comercialização do material didático para a grade curricular completa do Ensino Médio nos 1°, 2° e 3° ano, em que preparamos os professores das escolas que aderirem ao material didático com toda a nossa metodologia. Isso, aliás, é uma das maiores queixas dos professores, que não têm conhecimento nem bons materiais voltados para a educação financeira“, explica Tatiane.
‌   ‍
Até o final do ano de 2026, o objetivo é estar em todos os estados brasileiros com o projeto. Atualmente, são 30 professores qualificados para ministrar as aulas, mas a escola também pode indicar seus professores para passarem pelo treinamento da equipe para estar habilitado a lecionar as aulas.

Cadernos
Institucional
Colunistas
andrea ladislau
Saúde Mental
Avatar photo
Exposição de Arte
Avatar photo
A Linguagem dos Afetos
Avatar photo
WorldEd School
Avatar photo
Sensações e Percepções
Marcelo Calone
The Boss of Boss
Avatar photo
Acidente de Trabalho
Marcos Calmon
Psicologia
Avatar photo
Prosa & Verso