Por onde começo a procurar emprego?

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O ano começou, as vontades e as energias se renovam e claro, nos lembra que a vida real está aí e os boletos idem. E muitas pessoas no início do ano começam a procurar emprego. No Brasil, segundo o IBGE, cerca de 10 milhões para ser precisos estão nessa busca. Obviamente, muitos têm que se sujeitar a vaga que aparecer porque a urgência já bateu à porta. Mas para aqueles que podem ter o luxo de resolver a questão com mais planejamento, a professora Lara Mattos, da Strong Business School, especialista em gestão empresarial, dá dicas que farão a diferença e trará chances ao candidato em obter mais sucesso na disputa pela vaga de trabalho.

1. Quanto você custa?

A pessoa precisa saber quanto é seu custo. Não é procurar emprego pelo emprego. Se o seu custo fixo mensal é de R$ 2.000,00, precisa no mínimo de um emprego que pague esse valor. Se não a conta não fecha. O custo fixo implica em moradia, alimentação, lazer, transporte etc.

2. O que você quer fazer? Que tipo de trabalho te interessa? Que área de negócios?

Você pode encontrar o emprego que pague seu custo, mas se o trabalho não é algo que você goste, não é a tarefa que buscando, em pouco tempo terá problemas. Seu rendimento não será o ideal, nem sua entrega. Se analise e seja honesto com você mesmo. Se é uma pessoa mais introspectiva, que gosta de trabalhar no bastidor, com computador, planilhas e aceita um emprego para atender o público, talvez role uma incompatibilidade. Busque algo que, de alguma forma, te atraia porque terá que fazer isso todos os dias.

3. Buscar empresas que conversam com aquilo que você está disposto a entregar ou exercer.

Não são todas as empresas que vão te oferecer o emprego dos sonhos. Assim como candidato tem um perfil, a empresa também tem. Nada adianta achar um emprego que te pague um salário que é interessante, mas que você não tem capacidade técnica para realizar.

A vaga exige, por exemplo, o inglês fluente e você não tem essa competência técnica ou ele exige uma outra condição que você não atende nesse momento. Então precisa haver coerência, senão você já é barrado logo no início do processo seletivo.

4. Como anda sua empregabilidade?

Se aquilo que você gosta de fazer ou faz exige atualização ou formação. Corra! Há muitos cursos gratuitos no mercado e muitos on-line. Se atualize sobre novos equipamentos, novas tecnologias, novos modus operandi . Converse com quem está na área para saber o que mudou, o que surgiu. Tudo tem mudado rapidamente em todos os setores e você não pode ficar para trás. Inclusive, na entrevista você pode deixar claro que se informa o tempo todo sobre o setor e está atualizado. Uma pessoa bem informada, é um profissional já conquista pontos ali na disputa.

5. Atualize seu currículo

Currículo bem-feito, bem escrito, sem erros de português, atualizado é o início do interesse da empresa por você. Coloque objetivamente quais são seus pontos de interesses, suas capacidades técnicas, sua formação acadêmica e cursos técnicos. Por fim, escreva algumas linhas onde você dirá por que se acha apto a trabalhar naquela empresa. Não envie nada genérico ou frases feitas. Personalize a mensagem. Pesquise a empresa, leia a missão dela no site e perceba se ela se alinha a sua missão também.

6. Onde encontrar as empresas que estão contratando?

São muitos os caminhos. A professora Lara diz que o melhor deles começa com um bom networking. Avise os amigos, conhecidos e antigos contratadores que está disponível. Redes Sociais têm grupos de profissionais. Também pode indicar em um deles. Os aplicativos de emprego não podem ser esquecidos, mas cuidado que alguns desconhecidos podem ser fraude. Se certifique procurando mensagens de quem o usou. Agências de emprego físicas também não pode ser deixadas de lado. O contato face to face pode fazer com que as selecionadoras percebam seu potencial. No Linkedin, que é a rede social profissional, há sempre publicação de vagas e, finalmente na própria empresa onde você gostaria de trabalhar. Há nos sites das empresas, principalmente as maiores, uma aba “ Trabalhe Conosco “, onde a pessoa pode enviar o currículo.

7. Esteja disponível

Assim que você coloca a carinha na janela, a tendência é que as empresas comecem a chamar, por isso, tem que estar disponível para entrevistas e testes.

A professora da Strong afirma que já passou por essa experiência, em que no início do recrutamento, as pessoas se colocam disponíveis para o cargo, mas quando você vai chamá-las para as entrevistas elas dizem não ter tempo. De nada adiantou o esforço.


Sobre a Empresa

Strong Business School tem 5 cursos de graduação Administração, Economia, Direito, Ciências Contábeis e Publicidade, além dos cursos tecnólogos em Gestão de RH, Gestão Financeira e Gestão Pública. È a única escola especializada em gestão de negócios e único curso de administração da Baixada Santista, com nota máxima no Enade/ MEC. Os cursos de graduação de Administração e Economia são certificados pela Fundação Getúlio Vargas. A Strong tem 4 campi na grande São Paulo e baixada santista. Além disso, é uma das maiores conveniadas da FGV em cursos de MBA e pós-graduação, inclusive em países da Europa, Ásia e Estados Unidos.  No corpo docente há doutores e PHds com formação internacional.

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