Há pelo menos três décadas, o Brasil é o segundo país que mais tem academias, perdendo apenas para os Estados Unidos. Dados da HFA (Health & Fitness Association), antiga IHRSA, entidade que reúne profissionais do setor de exercícios físicos ao redor do mundo, divulgados em 2020, apontavam para 30 mil locais afins no país. Especialistas do ramo, no entanto, acreditam hoje que sejam quase 50 mil, em 2025.
De qualquer forma, a melhor notícia para quem investe nesse segmento é que esse mercado não está saturado, como pode parecer. Há fortes indicativos que apontam para isso. Por exemplo: segundo o Ministério da Saúde, 60% dos brasileiros não seguem a indicação da Organização Mundial da saúde (OMS) que prega a prática semanal de 150 minutos diários de exercícios físicos moderados ou 75 minutos de forma mais vigorosa. Ou seja: o mercado nacional de academias tem grande margem de crescimento para atender esse público que está por chegar.
A conquista dessa clientela em potencial, alavancada pelo olhar mais simpático em relação a um estilo de vida saudável e longevo pós pandemia, passa por uma administração moderna, digitalizada e humanizada ao mesmo tempo. Nesse quesito, a ABC EVO, plataforma líder na gestão de academias na América Latina, pertencente ao grupo ABC Fitness, empresa que fornece tecnologias de ponta para o segmento, está em vantagem. Não é sem motivo que essa ferramenta dá suporte a 8.500 academias em 18 países do continente, incluindo o Brasil.
Entende-se por isso o processamento e a custódia dos mais diferentes dados, inclusive de alunos, pagamentos e administração de receitas de modo personalizada, de acordo com a característica da empresa. Mais: o fornecimento de insights que possam ser úteis na estruturação e no aperfeiçoamento do negócio, considerando, ainda, o perfil de cliente a ser conquistado.
Uma das provas de que a ABC EVO não é uma mera plataforma burocrática de gestão, podendo também ser uma diretriz de desenvolvimento, totalmente conectada à realidade do mercado, é justamente um levantamento feito sobre o perfil dos praticantes de exercícios físicos na América Latina, encomendado pela ABC Fitness. A pesquisa denominada Wellness Watch, tocada pela HFA e que dá suporte aos usuários ABC EVO, teve como cenário as principais regiões metropolitanas do Brasil, da Argentina, do Peru, da Colômbia e do México. O objetivo é orientar gestores do setor fitness a direcionarem seus negócios em 2025.
Segundo esse levantamento, 61% dos adeptos dos exercícios físicos fazem atividades afins duas ou três vezes na semana, sendo que 55% deles optam preferencialmente por academias ou clubes. Motivos: acreditam na eficiência desses locais (35%), acham mais convenientes (32%), têm acesso fácil a equipamentos de apoio (29%) ou a orientadores como profissionais de educação física (26%). “Isso mostra por si só que nos grandes centros da América Latina, as academias continuam sendo a principal opção para quem busca investir em saúde e bem-estar”, diz Paulo Akiau, presidente da ABC EVO.
O levantamento também revelou quais são as modalidades mais atraentes aos adeptos da malhação. Atividades ao ar livre como ciclismo e corrida tem 43% da preferência. Treinos de força, como musculação, vem na sequência com 32% e logo atrás estão os exercícios cardiovasculares, caso da corrida em esteira, com 27%. Esses dados mostram, por exemplo, que um gestor de academias poderia oferecer aos clientes programas de treino que pudessem ser executados em uma praça ou parque.