A jornada de Paulo Rosae no universo da arte é um testemunho de como a formação acadêmica e as memórias mais profundas da infância podem convergir para criar uma linguagem visual única. Formado em Arte-Educação pela respeitada Escola Guignard, em Minas Gerais, no ano de 2011, e com uma pós-graduação mais recente em arquitetura de interiores, concluída em 2021, Paulo não se contentou em apenas produzir. Atualmente, ele divide seu tempo entre as salas de aula em Belo Horizonte, onde leciona arte, e o ateliê, onde sua visão ganha forma e cor.
Reconhecido no cenário das artes visuais, suas obras transcendem fronteiras, sendo representadas por galerias de peso no Brasil, Japão, Portugal e Estados Unidos. Mas o que exatamente captura a atenção de colecionadores e entusiastas em tantos cantos do mundo? A resposta está em sua pesquisa e produção, que se aprofundam na pintura abstrata, explorando com maestria a interposição e a construção de formas geométricas. Suas telas são um espetáculo de cores intensas, misturas singulares e técnicas que ele próprio desenvolveu ao longo de anos de experimentação.

E é justamente nesse fazer pictórico, tão marcado por linhas e cores, que reside uma história que remonta à sua mais tenra infância. Aos sete anos, Paulo já vivenciava o ambiente da alfaiataria familiar, recolhendo os retalhos de tecido que, mais tarde, se transformariam em colchas. Essa vivência, aparentemente simples, está profundamente impregnada em sua memória afetiva e parece ser a raiz de sua fascinação pelas formas e pela forma como elas se encaixam e se constroem. Não se trata de uma mera coincidência; é uma reverberação, um eco daqueles pedaços de pano que se uniam para formar algo novo e caloroso.
Não é de admirar que, com uma trajetória tão singular e uma inspiração tão genuína, as obras de Paulo Rosae hoje adornem inúmeras coleções particulares e integrem acervos importantes, tanto no Brasil quanto fora dele. Sua arte não é apenas um deleite visual; é um convite à reflexão sobre a origem das formas, a potência das cores e o peso das memórias que moldam nossa percepção do mundo.
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Para conhecer mais sobre o trabalho de Paulo Rosae: Instagram: @paulorosae.arte