A tecnologia avança rapidamente. A cada dia somos surpreendidos com novidades que parecem ter saído de filmes de ficção, como a adesão ao uso de robôs e Inteligência artificial. Essas tecnologias vêm ganhando espaço em nosso meio e a pergunta que fica é: sobrará emprego para as pessoas?
De fato, não acredito que a falta de emprego será um desafio na próxima década, muito pelo contrário. Tal como presenciamos na atualidade, vagas com altos requisitos serão cada vez mais difíceis de serem preenchidas, não por falta de pessoas para trabalhar, mas por falta de profissionais com as qualificações necessárias para exercer a função. Com isso, muitas pessoas permanecerão no subemprego, dispondo apenas uma renda mensal mínima.
Se a solução do desemprego é a geração de emprego, por que não investir em educação? Essa seria, de longe, a decisão mais acertada, mas a correria do dia a dia e a necessidade de sobrevivência acabam se sobrepondo aos longos anos de estudos necessários para ingressar em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, e muitos acabam desistindo pelo meio do caminho. Há, no entanto, uma luz no fim do túnel. As empresas podem e devem começar a exercer esse papel, capacitando e treinando suas equipes, sob pena de ficarem refém dos avanços tecnológicos.
A tecnologia veio para ficar e não podemos nos abster dela, mas a dura realidade é que muitas pessoas serão excluídas do mercado, principalmente os que não possuem recursos e disponibilidade para estudar ou não valorizam as oportunidades que surgem. Se, por um lado, a tecnologia está tornando milhares de empregos obsoletos, por outro, está fazendo surgir novas demandas. Essa é nova era que já chegou e nos revela uma situação crítica em algumas áreas: vagas ociosas em detrimentos de profissionais sem a capacitação adequada para assumi-las.
Consultor Empresarial