Junto à presidência do instituto, Fabio Szwarcwald (ex-MAM RJ e Parque Lage) e Felipe Furtado (Ibmec-Tech e ex-CESAR) vão trabalhar na reestruturação, inovação e nova direção artística do centro cultural de arte e tecnologia no Rio
O instituto Oi Futuro anunciou nesta terça- feira, 6 de dezembro, a nomeação de um Comitê Estratégico dedicado à transformação do centro cultural de arte, ciência e tecnologia no Rio de Janeiro, que ganhará uma nova identidade, marca e direção artística a partir de 2023.
Ao lado de Sara Crosman, presidente do instituto, o economista carioca Fabio Szwarcwald (ex-diretor executivo do MAM RJ e do Parque Lage) e o especialista em tecnologia pernambucano Felipe Furtado (head nacional da Ibmec-Tech e ex-diretor do CESAR), vão trabalhar na transformação e expansão do Centro Cultural, com foco em inovação, parcerias e curadoria do espaço.O instituto planeja lançar no primeiro semestre de 2023 a nova identidade do Centro Cultural e um edital de seleção para a nova direção artística do espaço, que passará a ser renovada em ciclos de dois anos.
“Não faz mais sentido a ideia de que cada organização responda sozinha por sua iniciativa. A pandemia nos mostrou isso. Sem a união de cientistas e empresas, não estaríamos aqui hoje. Para nós, o coletivo é uma palavra de peso enorme. A criação desse comitê é um primeiro passo para a adoção de estratégias com mais diversidade e mais alcance para o Brasil. Como diz Fernanda Montenegro, um país sem cultura é somente uma fronteira”, diz Sara Crosman, presidente do Oi Futuro.
“Esse é um desafio extremamente interessante e oportuno, pois os valores são muito aderentes ao que acredito. O DNA do Oi Futuro é muito baseado em arte, educação e tecnologia, além disso, a entidade se diferencia das demais por manter uma presença nacional. Isso me interessa muito porque a tecnologia faz e vai fazer cada vez mais parte da nossa vida. A cultura educa. A ideia de criar projetos e programas com esses pilares interessa para o país.”, afirma Fabio Szwarcwald, membro do novo Comitê Estratégico do Oi Futuro.
“Durante os últimos 15 anos, pude acompanhar de perto o importante papel que o instituto vem protagonizando e gerando grande impacto social. Agora, poderei contribuir para a construção da nossa visão de futuro, para renovação dos espaços e com experiências mais diversas, e voltado para incentivar que mais organizações possam enxergar a proposta de valor que programas de excelência na educação e cultura oferecem para a sociedade, e juntem-se a nós como parceiros para que essa
rede cresça e alcance mais jovens no Brasil”, complementa Felipe Furtado, especialista em inovação e membro do novo Comitê Estratégico Oi Futuro.
Há 18 anos o Oi Futuro gerencia e mantém o centro cultural Oi Futuro, instalado em um prédio histórico na Rua Dois de Dezembro 63 (Flamengo), com uma programação diversa e audaciosa que valoriza a convergência entre arte contemporânea e tecnologia. Atualmente, o centro cultural apresenta a segunda edição da Bienal de Arte Digital, que reúne obras de 60 artistas brasileiros e estrangeiros sob o tema “Condições de Existência”. O espaço também abriga o Musehum – Museu das Comunicações e Humanidades, com acervo de mais 130 mil peças, que convida os visitantes a vivenciar a história de forma interativa e a refletir sobre o impacto da tecnologia na vida das pessoas e da sociedade.
As galerias do Oi Futuro já foram ocupadas por exposições de artistas internacionais como Andy Warhol, Nam June Paik, Gary Hill, Tony Oursler, Jean-Luc Godard, Pierre et Gilles, David Lachapelle, Chantal Akerman; e brasileiros como Luiz Zerbini, Rosângela Rennó, Daniel Senise, Eduardo Kac, Lenora de Barros, Iran do Espírito Santo, Arthur Omar, Marcos Chaves e outros. Nas artes cênicas, o Oi Futuro foi palco de espetáculos inéditos de nomes como: Felipe Hirsh, Gerald Thomas, Enrique Diaz, Antonio Abujamra, Denise Stoklos, Victor Garcia Peralta, Aderbal Freire, Irmãos Guimarães, João Fonseca e outros. Nessas quase duas décadas de história, também passaram pelo centro cultural muitos festivais, incluindo Festival do Rio, Panorama de Dança, FIL, Multiplicidade, Novas Frequências e Tempo _Festival – sendo os últimos três criados especialmente para o espaço.

Sobre o Oi Futuro
O Oi Futuro, instituto de inovação e criatividade da Oi para impacto social, atua como um laboratório para cocriação de projetos transformadores nas áreas de Educação e Cultura. Há 20 anos conectando pessoas a novos futuros, por meio de iniciativas e parcerias em todo o Brasil, o Oi Futuro estimula indivíduos, organizações e redes para a construção de um mundo melhor, mais potente, com mais inclusão e diversidade.
Há 18 anos, o Oi Futuro mantém um centro cultural no Rio de Janeiro, com uma programação que valoriza a convergência entre arte contemporânea e tecnologia. O espaço também abriga o Musehum – Museu das Comunicações e Humanidades, com acervo de mais 130 mil peças, que convida os visitantes a vivenciar a história de forma interativa e a refletir sobre o impacto da tecnologia na sociedade. Também há 18 anos o Oi Futuro gerencia o Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados, que seleciona projetos em todas as regiões do país por meio de edital público. Desde 2003, foram mais de 2.500 projetos culturais apoiados pelo Oi Futuro, que impactaram mais de 1,8 milhão de pessoas no Brasil.
O instituto criou ainda o LabSonica, laboratório de experimentação sonora e musical, sediado no Lab Oi Futuro, no Rio de Janeiro, que oferece infraestrutura para que bandas, músicos, produtores, pesquisadores da arte sonora, gravadoras independentes, desenvolvedores e outros talentos realizem seus projetos sonoros e viabilizem produções independentes. Por meio de editais, residências e ciclos de aceleração, como o programa ASA (Arte Sônica Ampliada), o Oi Futuro impulsiona a equidade de gênero e a diversidade em toda a cadeia produtiva da indústria musical brasileira.