O crescimento do mercado pet no Brasil, terceiro maior neste segmento em todo o mundo, já vinha sendo facilmente notado por entendedores ou não de negócios. Isso acontece porque a relação entre humanos e animais de estimação se estreita mais a cada dia. Nos últimos meses, mesmo com a pandemia, a venda de ração, brinquedos e acessórios e a procura por cuidados veterinários cresceu, segundo dados do Instituto Pet Brasil.
A estimativa de vida dos cães de pequeno porte nos anos 80 era de 8 anos, atualmente ela chega aos 14 anos e na prática, é comum encontrar cães com 16 anos ou mais. Isso se dá por diversos fatores como a evolução da medicina veterinária, melhora na alimentação e estudos e desenvolvimento de medicações. Assim, o mercado sentiu menos do que os outros a crise da pandemia do novo coronavírus.
A expectativa da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) é de que o segmento se mantenha estável em 2020, oscilando pouco em relação ao faturamento do ano passado, que foi de R$ 36 bilhões. Diante de quedas generalizadas, é uma vitória. A pandemia mostra que as vendas online deverão ter grande importância na estratégia da companhia. Se a quarentena fez a ida ao ponto de venda diminuiu, o movimento no e-commerce mais que dobrou. O comércio online passou de uma participação 12% para 25% depois do início da pandemia.
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