Mercado de quem cozinha em casa e vende delivery pode chegar a U$71 bilhões em 2027

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O conceito de Dark Kitchen (ou Dark Restaurant ou Ghost Kitchen) surgiu antes mesmo da pandemia de Covid-19, mas foi durante este significativo período que a modalidade teve um grande crescimento em inúmeros mercados pelo mundo, incluindo o Brasil. Um modelo de negócio inovador que nada mais é do que um restaurante que concentra suas vendas no delivery, sem lojas físicas ou espaços para atendimento ao público. Tratando apenas de uma operação, geralmente formada por uma cozinha e um estoque, cujo foco está na preparação de pratos que serão despachados e entregues ao consumidor, o que reflete tanto em um melhor controle da performance do negócio como na redução de custos operacionais.

Ou seja, um negócio promissor que veio para ficar. De acordo com um levantamento da Statista, a projeção é que o mercado exclusivo de Dark Kitchens chegue a 71 bilhões de dólares em 2027, sendo uma tendência que terá grande projeção nos próximos anos.

Frente a este novo cenário, a tecnologia tem sido fundamental no desenvolvimento deste nicho de empresas, pois ajuda a centralizar a gestão e a escalar as operações, principalmente para grandes redes, de uma maneira natural e organizada, evitando que problemas fiscais, financeiros ou de ordem operacional impactem negativamente o negócio.

Foi assim que o ATW Delivery Brands – maior rede de Dark Kitchens 100% delivery do mundo – organizou a sua expansão. A empresa surgiu em 2017 e se especializou em desenvolver marcas e processos otimizados 100% focados no delivery, que vão desde os temperos utilizados nos alimentos, passando pela montagem da cozinha e desenvolvimento da marca, até a entrega de uma solução completa, com o objetivo de formar empreendedores livres que queiram apostar no Food Service.

Um dos grandes passos foi investir desde cedo em automação e em uma gestão baseada em tecnologia. Além de criar uma forma eficiente de gerenciar o estoque dos franqueados, toda a integração permitiu ao ATW se transformar em um dos líderes do mercado de franquias de Dark Kitchen. O grupo capixaba conta com dois modelos: a Dark Kitchen denominada “NGJ”, com as marcas Number One Chicken, Julius Doggs, Gringo Wings, Refeições Delivery, Perfeito Smash Burger e N1 Chicken feito com NotCo; e o Dark Kitchen “FUA”, com as marcas: O Que Comer, Fernando?, Uma Yá, Arroz & Feijão, Fernanjoada e Parmeginando. Cada unidade Dark Kitchen opera com cinco ou seis restaurantes digitais: todo processo é voltado para uma produção focada no delivery, de forma a criar uma linha de produção única e de alta eficiência.

Atualmente, a empresa tem mais de 315 Dark Kitchens no Brasil e no exterior (214 em funcionamento e 101 em fase de implantação). Cinco estão em Portugal (três em funcionamento e duas em implantação), e uma será implantada no México. O grupo ATW Delivery Brands conta atualmente com mais de 1000 restaurantes digitais no Brasil e no exterior. O faturamento do ATW em 2021 foi de R$ 153 milhões e a previsão de faturamento é de R$ 220 milhões para 2022.

A empresa atua junto aos franqueados desde a implantação da loja até a consultoria de resultados, disponibilizando treinamento prático para aplicação de temperos e receitas desenvolvidas pelos chefs do ATW, bem como cardápio, contato de fornecedores, itens promocionais e uniformes.

Parceria de sucesso

Eduardo Ferreira, da ACOM Sistemas

Foi com a ACOM Sistemas, foodtech responsável pelo ERP EVEREST, que a operação do ATW encontrou o caminho para um desenvolvimento com grandes resultados. Como a empresa trabalha com marcas que funcionam em um mesmo ambiente, com o mesmo quadro de colaboradores e funcionários e, também, com a distribuição de insumos para os franqueados, o sistema precisava oferecer um controle completo do backoffice dos negócios.

“O EVEREST acabou se tornando um grande parceiro do ATW, tendo em vista que é uma solução que contempla as operações comerciais, passando pela gestão de estoque e compras, faturamento, gestão financeira e contábil do negócio. Tudo de forma integrada, mas olhando para cada necessidade apontada pelo cliente em suas operações”, comenta Eduardo Ferreira, CCO da ACOM Sistemas.

O olhar cuidadoso sobre o que o cliente precisa é reforçado pelo poder de customização que a plataforma EVEREST apresenta. Algumas demandas são muito particulares e, como o ATW trabalha hoje sendo um “portal de franquias” (expressão oficializada internamente), a ACOM Sistemas tem oferecido a possibilidade de desenvolver soluções dentro dos moldes necessários para atender às rotinas de operação e ao grande volume de entregas.

“Por exemplo, o controle de insumos, como o tempero secreto que faz parte dos pratos preparados pelas cozinhas, a reposição de uniformes, o envio de itens promocionais, como brindes, e até mesmo a verificação da ‘saúde financeira’ das franquias, tudo isso é feito por meio do EVEREST”, assinala Ferreira.

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