Mau hálito e doenças gengivais: Questões cruciais com Dra. Cintia Rossetti

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A Dra. Cintia Rossetti, especialista em Dentística e Prótese e formada pelo Instituto Orofacial das Américas, traz à tona questões essenciais sobre doenças gengivais e mau hálito, condições que afetam a saúde bucal de milhões de pessoas.

Doenças Gengivais: O que são e como identificar

Segundo a Dra. Cintia Rossetti, doenças gengivais são frequentemente decorrentes de uma higiene bucal inadequada. As mais comuns incluem a gengivite e a periodontite. A gengivite é uma inflamação da gengiva causada pela presença de placa bacteriana, que, se não tratada, pode evoluir para periodontite, uma infecção que atinge os tecidos, ligamentos e ossos que sustentam os dentes.

Os principais sinais e sintomas das doenças gengivais são vermelhidão, inchaço, sangramento durante a escovação e mau hálito. “As doenças periodontais são silenciosas”, alerta a Dra. Cintia. “Os pacientes geralmente percebem alterações como sangramento e mau hálito, e só então buscam ajuda profissional.”

Prevenção e Tratamento

A prevenção é fundamental para evitar doenças gengivais. A Dra. Cintia recomenda a escovação dos dentes três vezes ao dia, o uso diário do fio dental e visitas preventivas ao dentista a cada seis meses. “O fio dental e a escovação são essenciais para manter a saúde gengival. Além disso, o uso de enxaguantes bucais específicos pode ser muito eficaz, mas deve ser bem orientado por um profissional”, explica.

Para aqueles que buscam tratamentos caseiros, a especialista sugere o uso de pastas dentais de boa qualidade, fio dental e bochechos diários com enxaguantes bucais.

Mau Hálito: Causas e Prevenção

A halitose, ou mau hálito, está frequentemente associada a cáries, má higiene bucal e doenças gengivais, mas também pode ter origens respiratórias, como sinusite e amigdalite, ou digestivas, como refluxo gástrico.

Para descobrir se você tem mau hálito, a Dra. recomenda perguntar a pessoas próximas em diferentes momentos do dia. Para prevenir o problema, ela sugere uma higiene bucal adequada, incluindo o uso de fio dental e raspador de língua, além de beber bastante água para manter o fluxo salivar. “Evite alimentos condimentados e mantenha uma alimentação regular, sem longos períodos de jejum”, aconselha.

Embora o enxaguante bucal ajuda na prevenção do mau hálito, a especialista ressalta que seu uso isolado não é suficiente. Alimentos como maçã, pepino e cenoura, consumidos crus e com casca, também podem ajudar a manter o hálito fresco, realizando uma espécie de raspagem dos dentes e evitando o acúmulo de bactérias.

Quando procurar ajuda profissional

Se você perceber que tem mau hálito persistente, mesmo com boa higiene bucal, Dra. Cintia recomenda consultar um cirurgião-dentista e, possivelmente, um gastroenterologista. Ela também desmistifica a ideia de que balas e chicletes resolvem o problema do mau hálito: “Eles apenas mascaram o sintoma e podem piorar a situação se não houver um diagnóstico e tratamento adequados.”

Manter uma boa higiene bucal é essencial não apenas para prevenir doenças gengivais, mas também para evitar o mau hálito. Seguir as orientações de profissionais como a Dra. Cintia Rossetti pode fazer toda a diferença na saúde e bem-estar bucal.

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