O fotógrafo Márcio Balbo vem conquistando espaço no cenário artístico contemporâneo com um olhar sensível e profundamente brasileiro. Seu trabalho, que transita entre a natureza e o humano, revela paisagens que vão além da geografia – são fragmentos de emoção, tempo e pertencimento.
Recentemente, Márcio integrou duas importantes exposições sob a curadoria de Edson Cardoso, reafirmando seu papel como um artista cuja lente é guiada pela curiosidade e pela alma viajante.
Do Japão ao Rio: um olhar sem fronteiras
Entre os dias 30 de setembro e 5 de outubro de 2025, Márcio Balbo participou do AVA Art Festival, realizado em Osaka, no Japão. O evento, que celebrou os 130 anos de amizade entre Brasil e Japão, reuniu artistas brasileiros, finlandeses e coreanos em uma mostra multicultural que destacou o diálogo entre arte, identidade e território.

Márcio foi um dos fotógrafos convidados a representar o Brasil, apresentando imagens que traduzem a pluralidade e a força estética das paisagens nacionais – sejam elas urbanas ou naturais. Suas fotografias despertaram o interesse do público japonês pela forma como unem técnica, cor e sentimento, revelando um Brasil que é tanto vasto quanto íntimo.
Logo após o festival internacional, o artista voltou a expor seu trabalho no Brasil, agora na mostra “O Registro do Olhar”, em cartaz de 4 a 25 de outubro de 2025, na Rua Orestes, 28, em Santo Cristo, Rio de Janeiro.
A exposição reúne fotógrafos e artistas visuais com abordagens distintas, mas igualmente comprometidos com a arte de observar o mundo. A curadoria de Edson Cardoso, mais uma vez, reforça o conceito de que cada imagem é uma narrativa silenciosa – e Márcio se destaca justamente por transformar o silêncio das paisagens em voz.
O Brasil através da lente
Conhecido por seu espírito explorador, Márcio Balbo viaja pelo país em busca de cenas que traduzem o diálogo entre o homem e o ambiente. Suas fotografias revelam a poesia escondida nas estradas, nas águas e nas cores do cotidiano.
Em suas imagens, o espectador é convidado a desacelerar – a enxergar o detalhe que o olhar apressado não vê.
Com uma estética que une naturalidade e precisão técnica, Márcio não apenas registra o que vê, mas interpreta o Brasil com afeto e profundidade, oferecendo ao público uma nova forma de se reconectar com o território e consigo mesmo.
Instagram: @marcio.balbo