Liderar a geração Z: quais os desafios?

Liderar os jovens profissionais não é uma tarefa isenta de desafios

4 min. leitura

A Geração Z, nascidos entre meados da década de 1990 e o início dos anos 2010, está se consolidando como uma força dominante no cenário mundial. Com base em dados da Organização das Nações Unidas (ONU), esses jovens representam a maior parcela da população global (32%). Em um futuro próximo, essa geração também assumirá o protagonismo no mercado de trabalho, constituindo a maior fatia de profissionais em atuação.

No entanto, liderar os jovens profissionais não é uma tarefa isenta de desafios. Um estudo realizado pela consultoria McKinsey revelou que 31% dos jovens entre 18 e 34 anos manifestam a disposição de abandonar seus cargos atuais. Além disso, o estudo “The Unspoken Rules” (As Regras Não-Ditas, em tradução livre) revelou que apenas um pequeno percentual, menos de 2%, nutre a ambição de ascender na pirâmide corporativa. Isso implica que a motivação intrínseca e os valores que orientam as escolhas profissionais dessa geração diferem significativamente das gerações anteriores.

A geração mais recente dispõe de expectativas elevadas em relação aos seus empregos. Eles buscam ativamente o crescimento profissional e não se contentam com a ausência de novas oportunidades de aprendizado, orientação e progresso. Além disso, esperam que seus trabalhos extraiam o melhor de suas habilidades.

Para atender a essa realidade em constante evolução, as empresas estão sendo desafiadas a repensar seus modelos de gestão e planejamento de carreira. A Harvard Business Review destaca que, embora a maioria das organizações já tenha identificado a necessidade de desenvolver líderes, apenas 34% das pessoas buscam ativamente posições de liderança. Isso requer uma abordagem mais holística, que considere as aspirações e valores singulares da Geração Z.

Uma das estratégias emergentes para liderar eficazmente estes profissionais, é a criação de um ambiente de trabalho mais flexível e inclusivo, valorizando a autonomia, a diversidade e a equidade. Ao promover uma cultura que permita a expressão individual, ofereça oportunidades de aprendizado contínuo e reconheça o impacto social do trabalho. Os líderes podem engajar e reter os membros da Geração Z de maneira mais eficaz.

Além disso, investir em programas de desenvolvimento pessoal e profissional, que atendam às necessidades e expectativas únicas dessa geração, pode ser uma abordagem eficaz. A oferta de mentoria, coaching e projetos desafiadores pode motivar a se envolverem de maneira mais profunda com seus papéis e a empresa na totalidade.

Assinado por Flavio Liberal, CEO da WorldEd School, rede global de ensino americano.

Sobre a WorldEd School

WorldEd School é uma rede de ensino americana futurista com viés internacional, criada em 2017, na Flórida. A rede global está presente em 4 continentes: América, Europa, Ásia e África. E oferece o Duo Diploma – a formação do estudante no currículo do seu país de origem e o currículo americano que pode ser usado em universidades americanas e de todo o planeta. O propósito da WorldEd School é conectar pessoas de todo o mundo para que com a vivência de cada um e com a sua bagagem cultural e de seu país, todos possam aprender e desenvolver competências para o mercado de trabalho e para a vida. Saiba mais, aqui!

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