Na semana de direitos humanos, no Palácio das Nações Unidas, a Missão do Brasil, passou a mensagem sobre a oportunidade que temos em abrir novos horizontes e a responsabilidade que temos em nossas escolhas, através da exposição de arte “Entre a Mente e a Matéria” de Leca Araujo. A exposição faz parte de um prêmio que Leca Araujo ganhou num concurso de arte em 2020 pelos 75 anos da ONU.
“O trabalho de Leca foi absolutamente notável. Escolhi a obra que se chamava Maria Bertha, dedicada à brasileira Bertha Lutz, a única mulher que assinou a Carta das Nações Unidas em 1945, quem realmente lutava pelo direito das mulheres. Esta pintura não foi apenas fantástica como obra de arte, mas foi muito importante para nós nas Nações Unidas”, disse Tatiana Valovaya (primeira mulher a ocupar o cargo de diretora geral do escritório das Nações Unidas em Genebra).
“Leca foi apontada como a vencedora do prémio da Diretora Geral em 2020, e incorpora na sua arte elementos muito importantes da nossa identidade, não só as cores ou a temática, mas também, como mencionou a Diretora-Geral, a ideia de sustentabilidade, empoderamento das mulheres, sociedade multiétnica, diversidade, é isso que somos”, disse o Embaixador do Brasil junto às Nações Unidas em Genebra.
“A mente humana é realmente algo extraordinário, um mistério, objeto de análise desde os primórdios da civilização. Em questão de segundos, podemos viajar no tempo, visitar lugares distantes e experimentar sensações. Seja acordado, adormecido ou em “transe”, o fato é que algo fora desse plano é vivenciado. Quando essas experiências saem da chamada “imaginação” e se desenrolam à nossa frente, o milagre acontece.
Meu convite para vocês hoje é que vocês possam viajar nessas obras e refletir sobre o que os trouxe até aqui e para onde vocês estão indo. E espero que vocês saiam deste lugar hoje com a certeza de que absolutamente nada e ninguém é responsável pelo que vocês estão vivendo ou viveram. Você é o autor desta experiência que chamamos de VIDA”, disse Leca Araujo.
