Juliana Linhares estreia show Nordeste Ficção em Edição de 10 anos do Festival Levada

4 min. leitura

O Festival Levada nasceu há 10 anos, no teatro do Oi Futuro! Já que o tempo voou, só nos resta comemorar a efeméride do jeito que mais gostamos: com shows de grandes artistas e promessas da música brasileira independente. Entre os dias 8 e 11 de dezembro, nossa edição especial acontece no Teatro Rival Refit.

A cantora, compositora e atriz Juliana Linhares, potiguar radicada no Rio de Janeiro, também vocalista da banda Pietá (atração do Levada em 2019) e do trio feminino Iara Ira, está de volta ao Festival Levada para cantar as músicas do seu “Nordeste Ficção”, primeiro disco solo, imaginado como um roteiro de teatro, um romance de autoficção e uma espécie de docudrama cinematográfico. Juliana se apresenta no doa 09 de dezembro.

“Depois de tanto tempo no virtual eu realmente tô tremendo de ansiedade e alegria pro dia 9. Tenho certeza que vai ser dos melhores shows da vida, o primeiro Nordeste Ficção com banda completa ao vivo. A retomada do palco pra mim é, sem dúvidas, uma das coisas que mais me fazem a artista que eu sou, o encontro com o público, o momento presente, eterno. Então, segura que a patroa tá maluca e vai ser forte, risos”, comemora Juliana.

O álbum ostenta beleza e alegria irresistíveis, remetendo a LPs clássicos de Amelinha, Elba Ramalho, Cátia de França e outros nomes da geração nordestina lançados entre os anos 1970 e 1980. Traz, ainda, a grandeza melódica e poética de compositores como Alceu Valença, Ednardo, Fagner, Belchior e Zé Ramalho, dialogando com os herdeiros deles nos anos 1990: Chico César, Zeca Baleiro, Rita Benneditto e Lenine.

Com canção inédita de Tom Zé cantada em dueto com Letrux, o álbum é costurado por parcerias de Juliana com Chico César, Zeca Baleiro, Khrystal, Moyseis Marques, Posada, Mestrinho, entre outros compositores. Uma faixa emblemática é uma releitura do hino nordestino “Tareco e Mariola”, de Petrúcio Amorim. “Nordeste Ficção” foi influenciado pelo livro “A invenção do Nordeste e outras artes”, de Durval Muniz de Albuquerque Jr., e abre espaço para questionamentos sobre o que significa ser nordestina hoje.

A 10ª Edição do Festival Levada continua a partir de 25 de janeiro de 2022, com mais oito atrações (a serem confirmadas) para se apresentarem no Estúdio Labsonica e uma exposição sobre os dez anos do Festival no Centro Cultural do Oi Futuro, no Flamengo, a partir de 02 de fevereiro.

https://www.instagram.com/festivallevada/

SHOWS TEATRO RIVAL REFIT – SEMPRE ÀS 20H30

Dia 8 de dezembro – Carne Doce

Dia 9 de dezembro – Juliana Linhares

Dia 10 de dezembro – Foli Griô Orquestra

Dia 11 de dezembro – Maglore

Teatro Rival Refit – Rua Álvaro Alvim, 33 – Cinelândia – 21-2249-4469

Abertura da casa às 19h30

Vendas pelo SYMPLA e na bilheteria

Horário de funcionamento da bilheteria: de quarta a sexta, das 15h às 20h; aos sábados e feriados, das 16h às 20h30 (somente em dias de show)

Ingressos:

R$ 20 (inteira) / R$ 10 (meia-entrada) – 1º lote (sob consulta) e

R$ 40 (inteira) / R$ 20 (meia-entrada) – 2º lote

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