Gigante Mercado Livre é novo alvo de ataque hacker

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Dados de cerca de 300 mil usuários do Mercado Livre, maior portal de comércio eletrônico da América vazaram nesta segunda-feira (07/03), após observar que parte de seu código-fonte foi acessado sem autorização. A empresa não detalhou quais informações foram vazadas, mas afirmou não existirem evidências de ter afetado os dados financeiros. Após esse ataque hacker, a companhia está trabalhando para evitar que um novo episódio ocorra futuramente.

A companhia afirmou em comunicado que não há evidências de que as senhas e dados confidenciais dos usuários tenham vazado, mas especialistas alertam para a importância dos usuários trocarem suas senhas após incidentes como esses do Mercado Livre.

Segundo Miguel Pace, Gestor da SIG 2000, reforça-se a necessidade das empresas em se proteger dos ataques, independentemente de seu tamanho e capital. A única forma é investir de forma efetiva em segurança digital. Não basta possuir um software antivírus e firewalls, é preciso ir além.

“Investir em estruturas de segurança é essencial. Fazemos a replicação das informações em outros servidores em outros países e backups diários dos dados, o que garante segurança e garantia da não paralisação dos serviços de nossos parceiros”, explica.

Um estudo conduzido pela consultoria alemã Roland Berger concluiu que o Brasil é o 5º maior alvo de crimes cibernéticos no mundo.

“Esses ataques são a realidade atual, não só no Brasil, mas também no cenário mundial, principalmente quando se trata do cenário de migração da forma de trabalho para a modalidade home office após a pandemia”, alerta Miguel.

Em outubro do ano passado, a Atento teve seus dados vazados após um ataque. As lojas Renner tiveram parte dos seus sistemas sequestrados em agosto e recentemente, foi a gigante GoDaddy, maior plataforma de nuvem do mundo, com mais de 84 milhões de domínios, que teve mais de 1,2 milhão de clientes prejudicados e com seus dados confidenciais roubados por cibercriminosos.

Miguel Pace – Gestor da SIG 2000

“Todas as empresas citadas possuíam antivírus e firewall, mas isso não basta, é preciso ir além com a aplicação de seus sistemas em nuvem, com robustez e agilidade necessárias para se proteger de ataques”, finaliza Miguel.

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