Entidades beneficentes precisarão adequar gestão para não perder recursos

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Fazer o bem e ajudar ao próximo nem sempre é tarefa das mais fáceis. Entidades e instituições filantrópicas sofrem muitas vezes, não apenas com a falta de recursos financeiros, mas também com a escassez de mão de obra e voluntários que possam contribuir com o andamento das atividades, especialmente na gestão desses locais.

E a questão se torna ainda mais séria quando o assunto é a gestão fiscal. Muitas entidades acabam perdendo verbas e recursos por não terem uma gestão centralizada ou mesmo um sistema fiscal eficiente que permita se adequar a todas as exigências do governo.

A Lei Complementar 187/2021, que dispõe sobre a certificação das entidades beneficentes e regula os procedimentos referentes à imunidade de contribuições à seguridade social, foi sancionada no final de 2021 e estabelece os requisitos e a forma para que as entidades desfrutem dessa imunidade. Porém, vai exigir que as instituições se adequem rapidamente.

“Aqui na Afece teremos que fazer uma série de adaptações para nos adequarmos à nova lei e não perdermos recursos fundamentais para os nossos alunos”, explica Maíra de Oliveira, diretora-geral da Afece, instituição dedicada à educação, saúde e assistência social de pessoas carentes com alto grau de deficiência intelectual, e reabilitação de pessoas com deficiência física.

Segundo Maíra de Oliveira, uma das grandes vantagens da Afece é já contar com um sistema de gestão que integra todas as atividades fiscais e financeiras da instituição. O sistema em questão é o ERP EVEREST, provido pela ACOM Sistemas, empresa de tecnologia de Curitiba.

Exemplo

A Afece foi fundada em 1967 para prestar auxílio a pais que tivessem filhos com deficiência intelectual e não possuíssem os recursos financeiros e o conhecimento necessário para lidar com esse desafio, sendo uma instituição com forte presença feminina na sua fundação.

Em 1975, conquistou a sua primeira sede, inicialmente com 32 alunos que vinham apresentando dificuldades na adaptação ao programa estudantil. Hoje, situada no bairro do Tarumã, atende diariamente cerca de 225 cidadãos com deficiência, entre crianças, jovens e adultos, e busca ampliar sua atuação já que, atualmente, existe uma fila de espera de mais de 100 pessoas de todo o estado.

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