O sócio e head de Renda Variável, Ricardo Leite, da Diagrama Investimentos, desenhou um cenário para investidores com perfis diferentes, mas que buscam uma posição no mercado financeiro.
“O importante antes mesmo de pensar em investir, é quitar todas as dívidas, pois certamente o juros envolvido em dívidas, superam a rentabilidade de investimentos sem risco. Agora o futuro investidor que não tem dívida, o mais indicado para começar a investir é montar uma reserva de emergência, um capital que fica investido em aplicações com maior segurança e liquidez, para cobrir gastos eventuais e inesperados.
Para quem ainda não montou essa reserva de emergência pode usar o dinheiro do 13º salário para começar.
Para investidores que já possuem a reserva, as melhores alternativas de investimento dependem do perfil do investidor.
É aconselhável buscar fundos de investimentos conservadores com taxa de administração baixa, com liquidez diária, ou até mesmo título do tesouro atrelado à SELIC, que possui liquidez. Para iniciar um investimento de longo prazo, é possível optar por investir em ativos da renda fixa, como CDBs, títulos do Tesouro Direto, fundos de Renda Fixa e LCI/LCA (esses dois últimos possuem isenção de imposto de renda). São ativos que oferecem segurança, e que possuem custos baixos. Vale lembrar que o investimento em CDB conta com a cobertura do fundo garantidor de créditos (FGC) até R$ 250 mil. Entretanto, até o FGC tem risco de crédito, por isso a cautela é primordial.
Por outro lado, investidores com perfil arrojado e que tenham a reserva de emergência montada podem investir em ativos de renda variável, como ações, fundos de ações, multimercados e fundos imobiliários.
O retorno de um investimento realizado na Poupança está muito abaixo de outros investimentos, seja na renda fixa ou na renda variável.
A caderneta possui um rendimento igual a 70% da taxa Selic (é a taxa básica de juros divulgada pelo Banco Central. Hoje, a poupança perde para a inflação, ou seja, deixando o dinheiro na poupança, é possível perder poder de compra ao longo do tempo.”
Sócio e head de Renda Variável, Ricardo Leite, da Diagrama Investimentos