Segundo a médica Juliana Walsh (CRM-SC 22.106 e RQE 12.960), para entender a cura quântica é preciso compreender que, além do corpo físico, as pessoas possuem o biocampo e a doença surge nele antes de se manifestar no corpo físico. A especialista explica que esse biocampo é um campo eletromagnético gerado pelos átomos do corpo. Quando há desequilíbrio, ele afeta diretamente as células, gerando os sintomas e as doenças físicas que conhecemos. “Estudos demonstram que as nossas emoções afetam esse biocampo. Hoje entendemos que emoções como tristeza, raiva e frustrações atingem negativamente esse corpo energético, gerando, em longo ou curto prazo, doenças físicas”, aponta.
A médica enfatiza que a cura quântica não substitui o tratamento alopático convencional, no entanto, ela reforça que, se as pessoas querem se curar de verdade, precisam compreender a importância de realizar os tratamentos em conjunto, por meio de quatro pilares, sendo:
Primeiro: tratar o corpo físico com a medicina convencional (medicações alopáticas, cirurgias, quimioterapias e tudo o que a medicina convencional pode oferecer). A maioria das pessoas só trata esse primeiro pilar. Isso quer dizer, os indivíduos melhoram momentaneamente (ou não) e os sintomas retornam com o tempo, pois o corpo energético continua desequilibrado.
Segundo: reequilibrar o metabolismo das nossas células, desinflamando o corpo e repondo as vitaminas e suplementos necessários. “Mas, infelizmente, muitas pessoas, e até mesmo profissionais de saúde, desacreditam desses tratamentos ou nunca ouviram falar que isso existe”, diz.
Terceiro: tratar o biocampo desse corpo energético, que está desequilibrado, com terapias energéticas como a acupuntura, medicina ayurvédica e a homeopatia. “Muitas pessoas não sabem, mas a homeopatia é um tratamento biofísico, ou seja, a medicação homeopática é uma informação eletromagnética que reequilibra o biocampo, pois não possui química na medicação”, esclarece.
Quarto: tratar as dores emocionais e traumas que estão desequilibrando esse biocampo e gerando as doenças físicas. Juliana conta que insiste com os pacientes sobre a importância do autoconhecimento e das terapias que ajudam na ressignificação das dores e expansão de consciência, pois o segredo real da cura está ali. “Quando damos esse salto quântico de consciência, realizamos a verdadeira cura quântica no corpo físico. Precisamos olhar esses quatro pilares em conjunto, e um não exclui o outro”, pontua.
O papel da mente
De acordo com a médica, a mente exerce papel fundamental na cura quântica. Ela esclarece que o desequilíbrio no biocampo é gerado pelas emoções porque, quando o indivíduo pensa em alguma coisa (seja imaginação ou uma lembrança do passado), o cérebro reage como se aquilo fosse real e envia estímulos para o corpo compatíveis com esse pensamento. “Por exemplo, se você começar a imaginar que um parente saiu com o carro, bateu e capotou, o pensamento cria uma imagem na tela mental e seu cérebro entende que isso está acontecendo agora, enviando estímulos de estresse para o seu corpo. Sua mão vai começar a suar, o coração vai acelerar, você pode até entrar numa crise de pânico e achar que está infartando com falta de ar e dor no peito, mas isso era só uma imaginação, um pensamento que veio e colocamos energia nele. Insisto que precisamos cuidar muito com o que assistimos, lemos, os lugares que frequentamos e com as informações que estamos alimentando o nosso cérebro”, alerta.
Dra. Juliana Serra Walsh – Foto divulgação
Além disso, Juliana argumenta que devemos evitar lembranças tristes e momentos trágicos do passado, pois cada vez que esses fatos são recordados, o cérebro envia estímulos e o corpo sente como se estivéssemos vivendo tudo novamente. Para a especialista, quanto mais equilibrada for a mente e mais positivos forem os pensamentos, melhores serão as emoções, o funcionamento do cérebro e mais equilibrado será o biocampo. “Explico como podemos alcançar essa cura no meu e-book Cura Quântica”, finaliza.
