Empreendedor inicia transformações econômicas e sociais na bioeconomia da Amazônia

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Faz alguns anos que já ouvimos falar sobre inovação e bioeconomia, porém pouco se fala sobre a necessidade de sermos agentes inovadores nesse setor. A verdadeira inovação acontece de dentro para fora e foi pensando nisso que a Cooltivando em parceria com a Riverdata descentralizaram o uso da tecnologia das regiões Sul e sudeste do país e olharam para a Amazônia.

O processo de desenvolvimento econômico e social na comunidade rural para muitos é um grande desafio a ser trabalhado, porém, durante as vivências atuando diretamente com a gestão pública, Lucas Felippe – CEO da Cooltivando – pôde entender que o trabalho precisava ser feito em conjunto integradamente, pois só pode ser desenvolvido aquilo que de fato foi envolvido com conhecimentos, práticas e tecnologia.

No bioma da Amazônia Lucas teve a experiência e aprendizado dos desafios encontrados pelos produtores locais, pequenos e médios estabelecimentos de produtos de origem animal e vegetal, os mesmos tem como única fonte de renda o seu produto, onde muitas vezes é artesanalmente e com muito valor agregado. “Minha proposta nesse contexto é que consigamos integrar a gestão pública e o mercado nas bases legais sanitárias, para juntos caminharmos rumo ao fomento econômico, onde potencializaremos emprego, renda e segurança alimentar para população, além de valorizar a cultura que é o nosso patrimônio imaterial” – Afirma.

Segundo o último censo do IBGE, a agricultura familiar é responsável por 77% dos estabelecimentos agrícolas do Brasil, empregando 10 milhões de pessoas e 67% da força de trabalho ocupada em atividades agropecuárias.
Já segundo a EMATER, só em Rondônia há 584 agroindústrias formalizadas, e menos de 200 recebem assistência técnica.

No estado do Amazonas, em 7 cidades visitadas pela iniciativa de impacto social, mais de 500 estabelecimentos de produção de origem animal estão clandestinos, gerando risco à saúde pública de mais de 200 mil pessoas.

Segundo Lucas, é possível transformar essa realidade em um ambiente fértil de desenvolvimento econômico e social para as famílias que habitam no bioma da Amazônia. Para isso é necessário clusterizar os processos, precisa-se de um Hub de segurança alimentar que será a comunicação transversal entre: gestão pública, estabelecimentos, técnicos e mercado.

Além disso, por agentes de desenvolvimento econômico do estado, universidades, institutos e organizações da sociedade civil, pode-se trazer prosperidade pelo caminho da inovação bioeconômica.

Veja como a Cooltivando e a Riverdata já contribuíram no estado do Paraná:

A startup leva a digitalização da legalização do SIM, o Serviço de Inspeção Municipal para os pequenos produtores conseguirem vender os seus produtos conforme a regulamentação da carne animal.

Já foi identificado que cerca de 3.900 cidades não têm o S.I.M ativo, o objetivo principal da Cooltivando é facilitar os processos burocráticos, através da tecnologia – área de expertise da Riverdata – e sua plataforma de regularização.

A plataforma habilita a gestão pública municipal na aplicação do serviço de inspeção digital POA/POV e da rastreabilidade vegetal. Com múltiplos serviços, dentre eles: sistema digital, consultoria de implantação/revisão do SIM, diagnóstico de Segurança alimentar local, capacitações continuada presencial/online, vitrine de produtos inspecionados animal e vegetal processado com rastreabilidade, calculadora de viabilidade econômica, dentre outros.

Como funciona na prática?
É firmado um contrato com a prefeitura local, assim os técnicos realizam o acompanhamento periódico das propriedades rurais e das produções, para haver o manejo e legalização correta. Também ajuda na redução de impacto nos resultados das mudanças climáticas.

Após a legalização, as cidades do Paraná, Fazenda Rio Grande e Agudos do sul, conseguiram gerar mais de 50 novos empregos em suas comunidades. Os processos da Cooltivando também foram aplicadas em Quatro Barras, Tijucas do Sul, Campo do Tenente, Piên e os 30 municípios da COMESP, CONSORCIO METROPOLITANO DE SAÚDE DO PARANA.

A Startup paranaense que já ganhou o 2º lugar no Programa Inova da Embrapa em 2021, como reconhecimento de suas entregas e todo o impacto social, causado no agro de pequenos produtores rurais, atualmente em parceria com o SEBRAE nacional, iniciou os processos de rastreabilidade vegetais nas propriedades rurais. Além de já terem atuado em programas do SEBRAE Rondônia e agora firmaram parceria com o SEBRAE Amazonas, para levar a mesma regularização feita no sul do país.

A sua missão é se dedicar às duas ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável): a 8 que promove o crescimento econômico inclusivo e sustentável, trabalho decente para todas e todos, emprego pleno e produtivo. E a 12, que assegura os padrões de produção e de consumo sustentáveis.

Quem faz?
Lucas Felippe tem 30 anos, formado em engenharia agronômica pela PUCPR. Fundador e desenvolvedor de soluções digitais para agricultura familiar no negócio social agro denominado Cooltivando Vida. Além de Consultor, mentor e palestrante em Inovação Empreendedora na Semente Negócios com mais de 200 negócios inovadores atendidos, além de ser um dos 30 jovens líderes de impacto social pelo Instituto Coca-Cola do Brasil.

Cláudio Jr tem 22 anos, formado em engenharia de produção, mestrando em Modelagem no Apoio à Decisão. Além disso, Cláudio é professor de MBA na Escola de Negócios BSBr e fundador na Riverdata, startup responsável por levar empresas para o topo da maturidade de dados. A startup conta com o Selo Shell IJ 2022.

Assessoria de comunicação: WSM/ @wsmcomunicacao
Produção executiva: Casa Rio / @casariobr
RP: Wallace Safra / @wallacesafrarj

REDES:
Riverdata – @this.is.riverdata
Cooltivando – @cooltivandovida

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