Eagle-Eye Cherry lança seu sétimo álbum “Become A Light”, inspirado pela energia crua do rock

Redação
6 min. leitura

Escute o álbum aqui

Eagle-Eye Cherry retorna com seu sétimo álbum de estúdio, “Become A Light”, já disponível em todas as plataformas. Com esse trabalho, o cantor se reconecta com a energia crua do rock e do pós-punk com os quais cresceu, inspirado por memórias da adolescência em Nova York, onde chegou até a morar ao lado de membros do Talking Heads.

O álbum tem uma origem dupla. Metade dele foi escrita e gravada em Los Angeles, ao lado do renomado compositor e produtor Jamie Hartman (Kylie Minogue, Rag’n’Bone Man, Kygo) e do baixista do The Killers, Mark Stoermer. A outra metade foi feita na Suécia, em parceria com o colaborador de longa data de Eagle-Eye, Peter Kvint. O resultado é um disco que soa orgânico e guiado por banda, mas ainda assim moderno e vibrante.

O primeiro single a ser divulgado, “Hate To Love”, captura bem o espírito do álbum. Co-escrita com Stoermer e Hartman durante uma sessão no lendário Sunset Marquis, em Los Angeles, a faixa surgiu quase por acaso. Eagle-Eye e Stoermer estavam trabalhando no verso quando Hartman chegou, ouviu o que estavam tocando e imediatamente sugeriu a ideia do refrão. “Era aquilo”, lembra Eagle-Eye. “Tudo se encaixou.” Ele completa: “Jamie simplesmente lançou a ideia ali na hora. Eu adoro esse tipo de espontaneidade, deixar as coisas fluírem primeiro, e só depois decidir se fazem sentido.”

De volta à Suécia, Eagle-Eye e Peter Kvint criaram a faixa de abertura do disco, “Just Because”, que canaliza Tom Petty tanto no som quanto na temática. “Estávamos imaginando pessoas deixando suas vidas suburbanas entediantes em busca de algo mais empolgante na cidade”, explica Eagle-Eye. Como boa parte do álbum, é uma música feita para ser tocada ao vivo. “Sempre que escrevo algo de que me orgulho, já imagino como vai ser incrível tocar com a banda. É revigorante ouvir guitarras de volta no rádio.”

Embora tenha crescido cercado por jazz, hip-hop, reggae e música mundial, foi a combinação de “Full Moon Fever”, de Tom Petty, e “Nevermind”, do Nirvana, que mudou sua perspectiva sobre o rock e o levou à composição centrada na guitarra. Seu som se consolidou ainda mais ao mergulhar na obra de Bob Dylan, Steve Earle e lendas do blues como John Lee Hooker. Todas essas influências culminaram em seu grande sucesso “Save Tonight“, que transformou o que deveria ser um lançamento modesto em um fenômeno internacional, rendendo-lhe um álbum de estreia platinado e mais de meio bilhão de streams só no Spotify.

Apesar do sucesso, Eagle-Eye sempre preferiu o palco aos holofotes. Cresceu em turnê com seu pai, o ícone do jazz Don Cherry, e sempre se sentiu mais em casa na estrada. “Quando saí em turnê com meu primeiro álbum, foi como voltar para casa”, diz ele. “E ainda me sinto assim hoje, sentado no ônibus da turnê, a caminho de um show. É onde me sinto mais à vontade.”

Embora as pressões da indústria nunca tenham sido sua parte favorita da jornada, os anos trouxeram clareza, e essa perspectiva vivida transparece em faixas como “Long Way Home” e “Salt In The Wound“. “Adoro os contrastes deste disco”, ele comenta. “‘Long Way Home’ é seca e direta na sua cara, enquanto ‘Chasing Down A Dream’ soa elegante e moderna. Com este álbum, eu realmente quis capturar a sensação de uma banda tocando junta, mantendo tudo orgânico sem soar retrô.”

Após décadas de carreira, ele não dá nada como garantido. “Às vezes você se pergunta: você realmente ainda quer fazer isso?”, reflete. “E a resposta é sim. Ainda acho incrivelmente divertido.”

“Become A Light” marca um novo capítulo na trajetória de Eagle-Eye Cherry, e já está disponível em todas as plataformas.

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