Para Juliana D’Agostini a apresentação deste trabalho e a democratização de acesso à música nas periferias são uma grande realização. “O objetivo do Instituto Cultural Juliana D’Agostini é que todos tenham acesso à cultura e à música”, afirma Juliana.
Se existe uma palavra que define Juliana D’Agostini, esta é paixão. Aos 35 anos, 30 deles dedicados à música, ser regida pelos sons com convicção e entusiasmo a transformou na maior revelação do piano de sua geração. Reconhecida como uma das mais importantes pianistas da atualidade, D’Agostini acumula importantes prêmios internacionais e passou pelas mais prestigiosas escolas de música clássica do mundo, dentre elas a Juilliard School – Nova Iorque, New England Conservay – Boston, Conservatorie de Paris, Hochschule für Musik “Hanns Eisler” – Berlin, Arizona State University – Arizona e USP no Brasil.
Determinada, o caminho percorrido para atuar em salas de concerto como o Carnegie Hall exigiu dedicação e disciplina daquela menina que aos cinco anos foi considerada uma criança prodígio. Inspirada pelos grandes gênios da música, Juliana assumiu o compromisso de transmitir o legado de grandes compositores à nova geração. A discografia da artista abrange obras de grandes compositores como Chopin, Liszt, Grieg, Cesar Franck, Villa-Lobos, Vieuxtemps, Stravinsky, Rachmaninoff, Fauré e Nino Rota, que são defendidos com convicção e excelência técnica.
O projeto “crossover” de D’Agostini cria pontes musicais entre a música erudita e outros estilos, obtendo assim novos significados, perspectivas e caminhos para sua obra com participação de: Projota, Sepultura, Leo Maia, Mc Garden, Mano Walter e Paul Pesco produzidos por Jerry Duplessis Wonda.
O documentário será exibido na Fábrica de Cultura Jardim São Luiz, no dia 10 de maio, às 09h30 e às 14h30, e no CEU Perus, no dia 22/05 às 14h, a classificação é livre.