O crescimento na cobertura vacinal da população aponta uma luz no fim do túnel para o setor de eventos. Com novas perspectivas, ações corporativas como as convenções de vendas já podem retornar à modalidade presencial e, para o consultor de negócios e mentor empresarial, Roberto Vilela, o momento é propício para organizar as estratégias das empresas para o próximo ano. “Com o ano chegando ao fim, as convenções representam um momento de transparência que permite às empresas alinhar seus times e estruturar as entregas para o próximo ano. Mais do que analisar os resultados obtidos, a convenção é, muitas vezes, o único momento em que o representante, por exemplo, tem contato pessoal com a empresa, por isso deve ser bem aproveitada, para que todos os colaboradores tenham clareza sobre as metas e objetivos traçados”, cita.
O especialista explica que a ação é uma ferramenta utilizada para incentivar a participação e o engajamento do time, integrando e motivando os profissionais. “Novas possibilidades emergiram da crise, como a expansão tecnológica. Neste cenário pós-pandemia, além de estarem mais conectadas, as empresas expandiram seus limites geográficos, efetivando contratações em diversas localidades. Com esse movimento, aliado ao modelo virtual de eventos, muito aderido no último ano, empresas podem fomentar o engajamento de seus colaboradores realizando eventos em ambas modalidades, o que abrange um maior número de participantes e potencializa o sucesso da operação”, explica.
Versão híbrida pode ser caminho para engajar parceiros distantes
Dados da consultoria Grand View Research apontam que somente em 2020 o mercado de eventos virtuais movimentou US$ 78 bilhões, se tornando a alternativa mais viável para a manutenção da economia do setor. Para Vilela, a tendência é que os eventos híbridos sejam destaque no próximo ano. “Todos os modelos apresentam vantagens e, ainda que as pessoas estejam ansiosas por este reencontro, o momento ainda pede cautela e segurança. Além de ser uma alternativa para os colaboradores que ainda não se sentem confortáveis com eventos presenciais, a versão remota pode ser uma estratégia para otimização de custos dos negócios ainda em retomada, enquanto a híbrida pode ser uma forma de aproximar parceiros distantes, que podem participar desde qualquer localidade”.
Roberto ainda enfatiza que a união dos dois universos, presencial e virtual, permite alavancar a adesão aos eventos, proporcionando melhores resultados e uma melhor experiência para os participantes. De acordo com ele, o mais importante é não deixar de realizar as ações. “Independente do tipo de evento ou modalidade escolhida para sua realização é importante que as empresas compreendam que a tecnologia é um aliado estratégico. As convenções, mais do que apresentar resultados e novidades, norteia os colaboradores, oportunizando atuações mais efetivas e que tragam mais resultados para as empresas”, expõe o especialista.
Sobre o especialista
Roberto Vilela é mentor e estrategista de negócios, com atuação nas áreas comercial e de gestão. Atua em todo o Brasil com clientes de médio e grande porte realizando palestras, treinamentos e apoiando na elaboração de táticas empresariais. É autor dos livros Em Busca do Ritmo Perfeito, em que traça um paralelo entre as lições do universo das corridas para a rotina de trabalho, e Caçador de Negócios, com dicas para performances de excelência profissional. Produz ainda séries de podcasts sobre estes assuntos, disponíveis nas plataformas Spotify e Itunes. No Instagram, o profissional também traz dicas, insights, bate-papo com gestores e outros conteúdos relacionados a gestão, liderança e performance. E-books, artigos, áudios e vídeos disponíveis em www.orobertovilela.com.br.
