Com a desvalorização do real em relação ao dólar, brasileiros que vivem nos Estados Unidos estão cada vez mais buscando investimentos no Brasil, entre eles, a compra de imóveis. Apesar do cenário não parecer tão favorável neste momento, pois os juros estão a 13,75% ao ano, com o dólar perto dos R$ 5,15, a compra de casas e apartamentos por quem mora fora do país continua sendo vantajosa.
Na hora de escolher um financiamento imobiliário, um banco tradicional pode exigir a presença do comprador no Brasil e a comprovação de renda é mais difícil, exigindo uma Declaração Anual do Imposto de Renda. As fintechs que oferecem crédito imobiliário são opções rápidas e fáceis para colocar esse plano em prática, pois costumam aceitar a comprovação de renda no exterior e fazem todo o processo de forma digital.
A Creditú, fintech de empréstimos imobiliários, com presença no Brasil, Chile, Peru e México, é um exemplo das startups que trabalham dessa maneira. “Com a Creditú é possível financiar até 85% do imóvel, com a renda sendo composta por até quatro pessoas, com pagamento em até 30 anos e taxa de 0,8% + IPCA a.m. Também usamos assinatura digital, contratação 100% remota e comprovação de renda estrangeira”, diz Armando Botelho, Diretor Comercial da Creditú Brasil
Botelho esclarece que o primeiro passo para fazer o financiamento imobiliário morando fora do país é verificar a regularidade da documentação. Nessa etapa, o CPF deve estar ativo e o estado civil regularizado. Em seguida, na hora de escolher o imóvel, o profissional recomenda avaliar o objetivo da compra e a localização do bem.
“É preciso analisar os seus planos e objetivos, ter claro se pretende morar nesse imóvel futuramente ou apenas investir e focar na valorização imobiliária e na renda passiva. Depois disso definido, o segundo passo é escolher a localização do imóvel. Caso haja a possibilidade de viver no local, avalie as comodidades e serviços oferecidos pela região. Mas, se o imóvel for apenas um investimento, verifique se o mercado imobiliário do local está aquecido e se a região é uma boa aposta”, diz Botelho.
Por fim, é preciso fazer uma certificação digital, um documento eletrônico que contém os dados da pessoa física ou jurídica e funciona como uma identidade eletrônica, permitindo a assinatura digital de contratos. Para emitir o documento gratuitamente, basta entrar no site do e-notariado e seguir suas instruções. Além disso, se prepare para fazer transferências bancárias internacionais, para o pagamento das parcelas do financiamento.
Sobre a Creditú:
Fundada em 2017, a Creditú é uma fintech de empréstimos hipotecários com operações no Chile, Peru, México e Brasil. Até o momento, concedeu e administrou mais de 3.000 empréstimos de valor superior a US$ 450 milhões. A Creditú combina inovação financeira com inovação tecnológica para democratizar o acesso ao financiamento, reinventando a experiência do cliente por meio de um atendimento digital rápido e simples.