Cantora Kátya Teixeira abre temporada de lançamentos

12 min. leitura

Ao completar 28 anos de carreira, a cantora e compositora paulistana Kátya Teixeira fará uma série de ações comemorativas a começar pelo lançamento do primeiro álbum que integra o CD “Canções para atravessar a noite Escura | Canções na Quarentena”, a partir de 15 de abril, nas plataformas digitais.

Canções para atravessar a noite Escura” – álbum 1

O CD acústico foi gravado ao vivo em estúdio e traz as canções que fizeram parte do show “Acalantos”, apresentado virtualmente em março de 2021, com recursos da Lei Aldir Blanc, pelo Proac SP.

O show ‘Acalantos’ que deu origem ao CD contou com a participação de André Venegas e da contadora de histórias Nani Braun. O espetáculo foi realizado dentro de uma proposta artística para o público infanto-juvenil, mas o olhar para o mesmo repertório difere a partir da percepção de cada pessoa. Nas canções presentes nesta obra, pr’além de acalentar pais e filhos, existe a intenção de acessar a nossa criança interior, que, sobretudo, com todos os acontecimentos dos últimos anos, nos quais estamos lidando com tanta dor e luto, pandemia, questões sociais, ambientais e políticas tão duras. Andamos, de fato, muito carentes de afeto e fé de que isso tudo vai passar. Parafraseando o poeta Thiago de Mello: ‘…faz escuro mas eu canto, porque a manhã já vai chegar’“, Kátya Teixeira detalha a essência do recente trabalho.

O repertório traz músicas inéditas como “No Arco da Madrugada” (Consuelo de Paula e Kátya Teixeira) e “Dorme, meu amor” (Kátya Teixeira e João Evangelista Rodrigues), além de composições de Jean Garfunkel e Renato Consorte, Rosinha de Valença, bem como os clássicos “Paz do meu amor” e “Prelúdio para ninar gente grande” de Luiz Vieira e a música “Tristeza”, dos irmãos Nuñes, que ficou conhecido na voz de Mercedes Sosa, passando por sonoridades luso-brasileiras de cantigas tradicionais como “Senhora Santana” e “Dorme meu menino” e a “Canção de embalar” de Zeca Afonso. Há ainda “Toke na Mitã”, canção em guarani composta por Anabel Andrés e Jera Guarani.

André Venegas, ator e músico integrante do grupo Barbatuques, assina a direção artística ao lado de Kátya Teixeira, canta, toca diversos instrumentos além de percussão vocal e corporal. 

Os dois artistas se revezam em flautas indígenas, caja coplera argentina, violas de cocho e de cabaça, charango andino, guitarrón uruguayo, violões requinto e tercino, guitarra transpuesta, entre outros. 

Minidoc e Making of

O registro de todo o processo de gravação tanto do show como do CD será apresentado ao público no minidocumentário que irá ao ar na semana de 12 a 15 de abril de 2022, no canal do Youtube da artista.

Kátya Teixeira também realizará uma live na qual irá interagir com o público e apresentar mais detalhes e curiosidades da obra.

“Canções para atravessar a noite escura” – álbum 2

Com lançamento agendado para a primeira quinzena de julho, o “Canções para atravessar a noite escura | Canções na Quarentena” – álbum 2 reúne as gravações do show online “Canções pra Despertar”, que teve direção artística de Kátya Teixeira e André Venegas e foi apresentado em 2021, com recursos do Proac LAB.

No segundo álbum, Kátya Teixeira compartilha elementos artísticos que nos convidam a fortalezar a esperança por dias melhores para todos e sugere a necessidade de um olhar mais atento para as pequenas coisas que nos fazem despertar a consciência, o coração e os sentimentos.

A arte, sempre ela, aparece aqui mais uma vez com seus mecanismos mágicos que nos tomam pelas mãos e dão suporte para continuar o caminhar”, reforça a artista. Orepertório tem uma lógica de nos fazer despertar da inércia, da apatia e da frigidez social das quais fomos acometidos. Despertar em nós o que nos faz humanos”, completa Kátya.

No repertório estão parcerias inéditas como “Poema para uma árvore-sol” (Kátya Teixeira e Consuelo de Paula), “A vida em si” (Kátya Teixeira e Sérgio Tannus) e “Laços” (Kátya Teixeira e Lígia Araújo). O disco também traz “Nômina” (Kátya Teixeira e Giovanni Guimarães), “Entre Flores e Espinhos” (Kátya Teixeira e Luiz Carlos Bahia). Algumas músicas da discografia geral de Kátya também estão no álbum como “Kararaô” e “Violetas e Margaridas” de sua autoria, “Pega-Pega” (Paulo Gomes), “Tempo de esperança” (Kátya Teixeira e Gildes Bezerra) e ainda a canção inédita “Janela do Tempo” (Luís Perequê), além de regravações de músicas do cancioneiro popular como “Deusa da lua” (Mestra Virgínia – AL) e “A rosa também se muda”, entre outras.

Os violeiros Ricardo Vignini e Valdir Verona, a percussionista Cássia Maria, o multi-instrumentista Sérgio Tannus (brasileiro radicado há muitos anos na Galícia), o grupo Seresteiros, o grupo galego Ergutío, a portuguesa Eva Parmenter, André Venegas (integrante do grupo Barbatuques) são algumas das participações especiais.

Os dois discos foram gravados e mixados nos estúdios Sirikutiku e Bojo Elétrico, em São Paulo, e masterizados por Ricardo Vignini (entre 2021 e 2022).

Quem assina as ilustrações da capa dos álbuns digitais e do livro/ encarte do disco físico é a artista visual Naila Pommé. O designer é de Kátya Teixeira.

A produção executiva é de Katxerê Produções Artísticas com distribuição da Tratore.

Combo Especial (pré-venda)

Em julho também será a vez de lançar a mídia física de “Canções para atravessar a noite Escura | Canções na Quarentena”.

Com a ideia de proporcionar um passeio por memórias afetivas, o lançamento chegará em formato de combo especial com edição limitada: Livro/ CD duplo “Canções para atravessar a noite Escura | Canções na Quarentena” e quebra-cabeça com imagem pintada por Nayla Pommé.

A aquisição deste produto será feita sob encomenda pelo site da artista (www.katyateixeira.com.br).

Livro “Primeiras histórias da primeira metade da minha vida”

Desde muito cedo a arte esteve presente na vida de Kátya Teixeira, cantora, multi-instrumentista, compositora e pesquisadora da cultura popular. Nascida numa família de músicos e pesquisadores da cultura popular.

A sua carreira traz influências de grandes nomes da música brasileira, sendo que muitos deles fizeram parte do ambiente familiar desde a infância da cantora, como João Bá, Vidal França, Dércio Marques, Doroty Marques, Déo Lopes, Genésio Tocantins, Mochel, Diana Pequeno, Irene Portela, Inezita Barroso e João Pacífico com quem o “Bando Flor do Mato” (grupo formado por seus pais, tias e tios) fez inúmeros trabalhos, entre outros tantos nomes da música popular brasileira de raiz.

Com 50 anos de idade e 28 na música, a artista irá compartilhar com o público importantes momentos que marcaram sua trajetória, com memórias que se revelam de maneira leve por meio de contos que marcam não somente sua vida pessoal e profissional, mas o retrato de um tempo.

As lembranças estarão no livro “Primeiras histórias da primeira metade da minha vida” e serão apresentadas em formato de contos autobiográficos

O lançamento acontecerá em 19 de novembro, data que marca o aniversário da artista.

CD “Violetas e Margaridas”

Com gravações realizadas em três dias de show ao vivo, no teatro do Sesc Belenzinho, em São Paulo, o disco “Violetas e Margaridas” será lançado em março de 2023.

O álbum traz direção artística de Kátya Teixeira e André Venegas e direciona sua atenção para a mulher dentro do contexto social e histórico, do campo às grandes metrópoles.

Traz a leveza, a fertilidade, a criação e acolhimento tão necessários à vida, mas também deita olhar a este momento em que o mundo requer tantos cuidados, onde as mulheres seguem sofrendo todo tipo de violência, física e moral.

Assim temas necessários que pedem atenção de toda a sociedade, como o feminicídio e o infanticídio, são trazidos em canções como “Ana Lídia” (de Fábio Miranda) e “Canción para Johana” (da argentina Analía Garcetti).

A exemplo da chilena Violeta Parra, que foi uma mulher à frente de seu tempo e que deu voz a seu povo por meio de sua arte, no Brasil, temos Margarida Maria Alves, primeira mulher a lutar pelos direitos trabalhistas no estado da Paraíba durante a ditadura militar, feito este que lhe custou a vida, e vimos este trágico fim atingir outras lideranças ao longo da história da América Latina, como Marielle Franco.

No CD “Violetas e Margaridas” Kátya Teixeira canta e toca violões, guitarrón, cuatro, charango, acompanhada por Cássia Maria (percussão e vocais), Ana Eliza Colomar (violoncelo, sax, flautas, vocais) e Esther Alves de Araújo (acordeón, flautas e vocais).

O repertório passeia por vários ritmos brasileiros, latinos e ibero-americanos, com composições inéditas de Kátya em parceria com Consuelo de Paula, Paulo Nunes, Luiz Carlos Bahia e Kátia Drummond.

Mais sobre Kátya Teixeira

https://linktr.ee/katyateixeira

SERVIÇO

Kátya Teixeira – lançamentos

“Canções para atravessar a noite escura | Canções na Quarentena” – álbum 1

Lançamento digital: a partir de 15 de abril de 2022, nas principais plataformas digitais

Minidocumentário e making of

Lançamento: 12 a 15 de abril de 2022 no Youtube Kátya Teixeira (https://youtube.com/katyateixeirabr)

“Canções para atravessar a noite escura | Canções na Quarentena” – álbum 2

Lançamento digital: 15 de julho de 2022, nas principais plataformas digitais

“Canções para atravessar a noite escura | Canções na Quarentena” – álbuns 1 e 2 – Edição Especial Limitada (Livro/ CD duplo (físico)

Lançamento: 25 de julho de 2022

Encomenda antecipada/ Pré-venda https://linktr.ee/katyateixeira

“Primeiras histórias da primeira metade da minha vida”, livro com contos autobiográficos

Lançamento: 19 de novembro de 2022

CD “Violetas e Margaridas”

Lançamento: março de 2023

Todos os lançamentos terão as datas confirmadas em https://linktr.ee/katyateixeira

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