Cinco anos sem bailar é tempo demais para os cariocas. Mas os saudosos do Bailinho podem comemorar: amanhã, 19 de janeiro, a festa-ícone comandada por Rodrigo Penna estará de volta para uma edição especial de 15 anos, no Jockey. E vai reunir uma legião de fãs famosos e anônimos, que se acostumaram a celebrar na pista de dança a alegria, a liberdade, o prazer e o orgulho de ser carioca.
Como toda estreia, o Bailinho promete surpresas, com conceito e repertório renovados, mas a mesma essência. “Vai ser uma noite muito especial, cheia de novidades, pro público matar a saudade dos grandes clássicos e de toda essência do Bailinho. Tudo aquilo que fez o baile habitar o coração de cada um”, diz Rodrigo.
Ao eclético line up – que mistura clássicos do pop, black e indie com hits contemporâneos e eletrônicos, sem deixar de fora o melhor da música brasileira – serão incorporadas ao repertório novidades, em um mix de high e low que promete agradar também a nova geração que gosta de boa música. “No Bailinho a ordem é dançar de tudo. Música boa não tem prazo de validade”, diz Rodrigo, que tocará na companhia de seu mais antigo parceiro, o DJ Markinhos Meskita.
Com mashups e remixes que não deixam ninguém ficar parado, o repertório inclui pérolas como sambas de Paulinho da Viola e Martinho da Vila, a eterna voz de Gal Costa, perfeitamente alternados com sucessos de Marvin Gaye, Barry White, Nina Simone e Tom Jobim. Sem falar das moças super poderosas: Beyoncé, Madonna, Florence, Elis Regina, Rita Lee e Marisa Monte. E releituras de Nirvana, Beatles e muitos outros clássicos.
CHUVEIRO IN CONCERT – A segunda pista será ocupada por um dos grandes hits do Bailinho: o karaokê do ‘Chuveiro in Concert’, banda comandada pela cantora Erika Martins. Ela recebe no palco os participantes, que se sentem parte do grupo ao entoar as notas de suas músicas preferidas, que podem ser escolhidas num cardápio especialmente selecionado para o Bailinho, com sucessos dos Beatles, Smiths, Tim Maia, Jorge Benjor, Roupa Nova, Legião Urbana e outros clássicos nacionais e internacionais.
ELETRÔNICO COM MANGOLAB DJs – Depois das 2h, o karaokê dá lugar a um clubinho na segunda pista, com as novas tendências do eletrônico. Fica à escolha do público dançar até o sol raiar no Bailinho ou no “Inferninho” – ou bailar de lá para cá.
NOVAS COLAGENS E CENOGRAFIA – A cenografia sempre foi um dos pontos altos do Bailinho e em 2023 será repleta de novas colagens e dos famosos santinhos, altares, totens e bandeirões que enfeitam a pista de dança. Repaginadas, as novas colagens que adornam a festa dão voz a jovens artistas: são criação de uma colab de mulheres.
ATMOSFERA – Uma das assinaturas do Bailinho, que inaugurou no Brasil o gênero de festa-evento-pop, é a atmosfera da festa foi cuidadosamente lapidada durante todos esses anos por Rodrigo Penna, que vai reeditar o poético flash mob das sombrinhas durante a ‘chuva de prata’ (foto acima). Os tradicionais brindes, como as caixas de camisinhas, ganham reforço e muitas surpresas ao longo da noite estão garantidas, como caleidoscópios e os biscoitinhos da sorte, que trazem dezenas de diferentes frases autorais como: “Tristeza é um bichinho de estimação. Esqueça a porta aberta”; “Seja gentil, mesmo quando ninguém estiver vendo”, “A vida é o que acontece enquanto você está fazendo posts do que aconteceu”; e “Dançar é um desabafo”.
TOP 15 DO BAILINHO 15 ANOS:
Vaca Profana – Gal Costa
Once in a Lifetime – Talkind Heads
Young Hearts Run Free – Candi Staton
Me Espera – Mulú, Letrux
Fullgás – Marina Lima
Não me entrego pros caretas- Lamparina
Remix I feel it coming – The Weeknd
Dreams – Fleetwood Mac
I`m every woman – Chaka Kan
Remix Por Supuesto – Marina Sena
Remix Toda Menina Baiana – Gilberto Gil
Remix Várias Queixas – Gilsons
Short Skirt / Long Jacket – Cake
Menina Mulher da Pele Preta – Jorge Ben Jor
Remix I want you – Marvin Gaye
SOBRE O BAILINHO
Bailinho é uma ode à alegria. A festa que sintetiza o estilo de vida dos cariocas reúne as mais variadas tribos em torno da boa música. Em 2012, o baile foi consagrado como ‘Melhor Festa’ no Prêmio Noite Rio. A festa criada por Rodrigo Penna nasceu no Rio de Janeiro, mas teve diversas edições fora da cidade, em lugares como São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis, Brasília, Recife, Fortaleza, Salvador, Guarapari, São Luís, Campos de Jordão, Cuiabá e Paulínia. A última edição foi no verão de 2017, no Rio.
SERVIÇO
DJs Rodrigo Penna e Markinhos Meskita
Data: 19 de janeiro de 2023
(quinta-feira)
Local: Jockey Club – Tribuna de Honra
(Praça Santos Dumont, 31 – Gávea)
Horário: Das 21h às 6h
Capacidade: 2 mil pessoas
Classificação etária: 18 anos
Ingressos: a partir de R$ 120 (terceiro lote) pelo site