A arte é expressada de diversas formas pelo Brasil e no mundo, seja por pintura ou por arte expressa nas ruas. As vezes a arte não é despertada da maneira que buscamos, muitas das vezes, ela é despertada por quem menos esperamos. E com o artista plástico John Erick não foi diferente.
“Desde de 2011 eu já fazia grafite nas ruas né, eu fazia sticker, e ai por meio de um amigo meu, Léo, meu vizinho, ele falou assim, você tem que colocar sua arte em uma tela, só que eu achava muito glace, muito etilizada, eu tinha um preconceito enorme.”
É fato de que no Brasil a arte é vista como algo voltado para a alta sociedade, porém o preconceito não vem apenas da alta sociedade, John ao conhecer a história da arte, foi enxergando o como a arte falava dessa condição humana.
“Em 2018 teve a exposição do Basquiat aqui em São Paulo e ai eu conhecendo a história desse artista Jean-Michel, foi assim um divisor de aguas que eu quis é pintar, surgiu esse interesse, porém ficou só nessa vontade mesmo…”
Experiências negativas normalmente nos fazem repensar se estamos seguindo o caminho correto ou se devemos parar e realizar outras. John infelizmente não escapou de tal experiência, porém o que era para ser algo negativo, no final, se tornou positivo. “Um pouco antes do meu aniversario em 2018, eu tive uma experiência horrível assim na empresa que trabalhava, eu ainda trabalho com tecnologia, com desenvolvimento de aplicativos e naquela época eu fiquei muito frustrado no trabalho e ai eu comecei a pintar e fui pintando, no comecinho do meu aniversario e não parei mais, eu fiquei uns três dias pintando e eu me perdi do tempo e foi um processo de cura muito grande também…”
Após essa experiência, John prosseguiu na sua carreira trabalhando com tecnologia, mais precisamente com desenvolvimento de aplicativos e ao ser indagado sobre se sua família o incentivavam: “Minha família não gosta, mesmo eu tendo conquistado varias coisas, principalmente na minha cidade, participei e inclusive estou ate participando de exposições lá no museu histórico, enfim, eles não tem bons olhos com isso, pela questão de não conseguir um bom dinheiro com isso.”
Além da “arte convencional” John também produz NFTs (tokens não fungível), tecnologia recém explorada e com um potencial gigantesco de crescimento entre os artistas. “A nft é como eu sempre trabalhei com tecnologia, eu fui apresentado desde cedo e o eu gosto, eu tenho uma afinidade com isso né, eu acho que a arte vai dividindo um grande espaço com a nft e como eu já tinha a ideia de fazer uma história em quadrinhos e estava nesse processo e decidi orientar esse meu processos para o nft e como o nft tem essa abrangência e consegue fazer coisas, porque não fazer obras no mundo virtual, no meta-verso conte uma historia que eu estou produzindo.”
Fundada em 2005, a Ava Galleria é uma das mais conceituadas galerias de arte contemporânea de Helsinki. Localizada no corredor cultural da cidade, próxima ao Helsinki Art Museum, Taidehalli e Kiasma Museum of Contemporary Art. Organiza exposições locais e em colaboração com espaços culturais de outras cidades pelo mundo, como Osaka, Tóquio, Berlim, Londres, Porto e Rio de Janeiro. A Ava Galleria também participa, todo ano, da Artexpo New York e da International Contemporary Art Fair, no Carrossel do Louvre, em Paris e também já realizou exposições na sede da ONU em New York.