10ª edição do Rio Music Market traz novas tendências para o mercado musical

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Imagem do Play de Ouro. Crédito: ABMI

De 31 de janeiro a 3 de fevereiro acontece a 10ª edição do Rio Music Market, conferência anual que tem como objetivo debater a indústria musical, reunindo profissionais e representantes de empresas da área de todo o país. Promovido pela Associação Brasileira da Música Independente (ABMI), o evento – que neste ano será on-line – também marcará o lançamento do Play de Ouro, certificação conferida a artistas independentes baseada nas performances de suas obras nas plataformas digitais.

Temas como formas alternativas de monetização, marketing digital, ranking das plataformas, direitos autorais, big data, edição musical, estatísticas do mercado e iniciativas sustentáveis estão na pauta da edição. “Estamos em tempos de mudanças vertiginosas e de um dinamismo cada vez maior no mercado musical. O Rio Music Market é cada vez mais um espaço de referência para que os agentes do setor possam se atualizar e discutir criticamente novos conceitos e ferramentas”, diz Carlos Mills, presidente da Associação Brasileira de Música Independente (ABMI), entidade organizadora do evento,

Entre os convidados para os painéis estão nomes como Nathan Polachini, representante da Reptoir, plataforma especializada em gestão de metadados, que participa da mesa “Reptoir: gerenciamento de royalties e catálogo para gravadoras e editoras”; o esloveno Vasja Veber, cofundador da Viberate, empresa especializada em análise de dados do mercado musical, que participa do debate “Vibrate: relatório anual sobre a indústria da música e uma breve visão geral da plataforma” – que conta com tradução simultânea; além de Isabel Amorim e Valéria Pessoa, do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD), que compõem a mesa “ECAD: Sistema de Identificação e Distribuição de Direitos de Autor”.

O encerramento do Rio Music Market, em 3 de fevereiro, será marcado pela cerimônia de lançamento da certificação Play de Ouro, realizada presencialmente no Teatro B32, em São Paulo. Trata-se de uma atualização do antigo Disco de Ouro, que era distribuído de acordo com o número de vendas de discos físicos. Serão elegíveis ao Play de Ouro álbuns e singles de artistas independentes lançados em plataformas de streaming de áudio e vídeo. A partir do número de downloads ou reproduções, o artista pode ser elegível para receber o prêmio em cinco categorias: prata, ouro, platina, safira e diamante. Durante a cerimônia, artistas convidados receberão as primeiras certificações do Play de Ouro em evento que contará com apresentação do grupo Roupa Nova.

Clique aqui para ver a programação completa do Rio Music Market.

Para adquirir os ingressos para o Rio Music Market, clique aqui.

Para consultar o regulamento completo para o Play de Ouro, clique aqui.

Serviço:

Rio Music Market 2022

Onde: Online

Quando: de 31 a 3 de fevereiro

Preço: Segundo lote R$ 190,00 e terceiro lote R$ 250,00

Realização: Associação Brasileira da Música Independente

Sobre a ABMI

Fundada em 2002, a Associação Brasileira da Música Independente é uma entidade sem fins lucrativos, que atua como a voz das empresas brasileiras no mercado fonográfico. Com o objetivo de promover maior a integração do mercado brasileiro ao mercado mundial de música gravada, sua missão é organizar, capacitar e desenvolver os produtores de conteúdo criativo musical, possibilitando melhores resultados financeiros, oportunidades de negócios e o seu contínuo aprimoramento. A ABMI tem assento na WIN — Worldwide Independent Network — associação mundial de gravadoras e associações independentes, com mais de 800 associados em todo o mundo. Além da WIN, a ABMI participa ativamente da MERLIN, que vem se revelando o mais importante articulador de negócios da música em ambientes digitais em todo o mundo. A instituição é a maior e mais importante articuladora política do setor, tendo comandado o movimento de imunidade tributária da música brasileira através da PEC 123/2011, mais conhecida como PEC da Música. Além disso, a ABMI trabalha para reduzir o déficit de inclusão digital de seus representados e para criar a estrutura necessária para recolher e administrar os novos direitos sobre licenças decorrentes de usos digitais para as gravadoras e artistas nacionais. Os benefícios da gestão coletiva da ABMI serão percebidos inicialmente por seus associados e, na sequência, estendidos ao setor como um todo, contribuindo assim para a sua organização, consolidação e fortalecimento comercial.

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